Fuzil de guerra e cocaína apreendida pela PRF. Foto: PRF/Divulgação
Se suas atividades fossem legalizadas, o crime organizado no Brasil figuraria entre as cinco maiores empresas do país. Segundo o relatório Follow The Products, divulgado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), facções criminosas faturam anualmente R$ 348,1 bilhões ao explorar mercados ilegais e legais.
A pesquisa aponta que o modelo de atuação das organizações criminosas evoluiu, indo além do tráfico de drogas e armas. Atualmente, grupos exploram setores regulamentados, como combustíveis, ouro, tabaco e bebidas alcoólicas. Essa diversificação aumenta a influência desses grupos na economia e dificulta o combate às atividades ilícitas.
O relatório revela que o comércio clandestino de combustíveis gera uma receita de R$ 61,5 bilhões ao ano. Já o mercado ilegal de bebidas alcoólicas movimenta R$ 56,9 bilhões.
Apesar da diversificação, o tráfico de drogas segue como um dos principais pilares financeiros das facções, com uma arrecadação estimada de R$ 15 bilhões por ano. Os impactos dessas operações clandestinas são grandes, desde a evasão fiscal até a escalada da violência em regiões dominadas por esses grupos.
A sonegação de impostos também preocupa. No setor de combustíveis ilegais, por exemplo, a economia formal perde cerca de R$ 23 bilhões em tributos não recolhidos. Esse prejuízo impacta diretamente os cofres públicos e reduz investimentos em áreas essenciais, como saúde, educação e segurança.
Além da presença em mercados físicos, o crime organizado expandiu sua atuação para o ambiente digital. O estudo destaca que crimes virtuais e o furto de celulares geram uma receita de R$ 186 bilhões ao ano. A falta de rastreamento eficaz de dispositivos e o comércio clandestino de dados pessoais fortalecem essas práticas criminosas.
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A Academia Cristã Brasileira de Escritores e Notáveis (ACBEN) publicou uma nota sobre o assunto nesta terça (15).
O filho de Lula é alvo de cobrança fiscal superior a R$ 10 milhões em meio a campanha petista por justiça tributária.
A declaração ocorreu durante uma entrevista ao portal Poder360, em que o ex-presidente comentou a recente decisão do governo do americano de aplicar uma tarifa de 50% sobre produtos importados do Brasil.
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