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Crime organizado no Brasil registra lucro de quase R$ 350 bilhões, diz relatório

Se suas atividades fossem legalizadas, facções figurariam entre as cinco maiores empresas do país.

Everthon Santos

31 de março de 2025 às 09:24   - Atualizado às 09:25

Fuzil de guerra e cocaína apreendida pela PRF.

Fuzil de guerra e cocaína apreendida pela PRF. Foto: PRF/Divulgação

Se suas atividades fossem legalizadas, o crime organizado no Brasil figuraria entre as cinco maiores empresas do país. Segundo o relatório Follow The Products, divulgado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), facções criminosas faturam anualmente R$ 348,1 bilhões ao explorar mercados ilegais e legais.

A pesquisa aponta que o modelo de atuação das organizações criminosas evoluiu, indo além do tráfico de drogas e armas. Atualmente, grupos exploram setores regulamentados, como combustíveis, ouro, tabaco e bebidas alcoólicas. Essa diversificação aumenta a influência desses grupos na economia e dificulta o combate às atividades ilícitas.

O relatório revela que o comércio clandestino de combustíveis gera uma receita de R$ 61,5 bilhões ao ano. Já o mercado ilegal de bebidas alcoólicas movimenta R$ 56,9 bilhões.

Apesar da diversificação, o tráfico de drogas segue como um dos principais pilares financeiros das facções, com uma arrecadação estimada de R$ 15 bilhões por ano. Os impactos dessas operações clandestinas são grandes, desde a evasão fiscal até a escalada da violência em regiões dominadas por esses grupos.

A sonegação de impostos também preocupa. No setor de combustíveis ilegais, por exemplo, a economia formal perde cerca de R$ 23 bilhões em tributos não recolhidos. Esse prejuízo impacta diretamente os cofres públicos e reduz investimentos em áreas essenciais, como saúde, educação e segurança.

Além da presença em mercados físicos, o crime organizado expandiu sua atuação para o ambiente digital. O estudo destaca que crimes virtuais e o furto de celulares geram uma receita de R$ 186 bilhões ao ano. A falta de rastreamento eficaz de dispositivos e o comércio clandestino de dados pessoais fortalecem essas práticas criminosas.

 

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