02 de maio de 2024 às 11:47 - Atualizado às 12:03
Paciente com covid-19. Paciente com covid-19.
Cerca de 90% dos infectados pelo covid-19, correm o risco de desenvolver problemas pulmonares mesmo anos após a alta. A pesquisa da USP, publicada na The Lancet, analisou 237 pacientes do Hospital das Clínicas da FMUSP.
Constatou-se que 92,4% de 237 pacientes avaliavados, apresentaram algum comprometimento respiratório, incluindo inflamação pulmonar e fibrose, de 18 a 24 meses após a alta. O estudo, liderado pelo professor de Pneumologia da FMUSP, Carlos Carvalho, avaliou casos graves entre março e agosto de 2020.
Esses resultados sugerem riscos persistentes de complicações pulmonares após a recuperação da covid-19, especialmente em pacientes com casos graves.
A análise de quase 5 milhões de pacientes americanos que tiveram covid, em um estudo baseado entre parceiros de pesquisa, mostrou que uma em cada 16 pessoas com Ômicron recebeu atendimento médico para sintomas associados à doença longa meses após a infecção.
Conforme o estudo mostra que o maior tempo de internação, assim como a necessidade de ventilação mecânica invasiva e o avanço da idade, foram fatores determinantes para o desenvolvimento de lesões tardias, como a fibrose pulmonar - condição causada por lesões nos pulmões seguidas de problemas na cicatrização, resultando em falta de ar progressiva e tosse seca frequente.
Por último, Carvalho ressaltou o Jornal da USP, que o período pós-covid ainda representa um desafio à comunidade médica e científica, que segue descobrindo novos aspectos sobre a fase crônica da doença:
"Devido à evolução não homogênea dos pacientes com sequelas pós-covid-19, é crucial manter um monitoramento de longo prazo de sua saúde pulmonar."
Estadão Conteúdo
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Ela também mencionou a frase dita pelo ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles sobre "passar a boiada" com flexibilização das leis ambientais.
Ao todo, 30 mandados de busca e apreensão foram realizados, e nove prisões executadas. Seis delas, no Brasil, e três, na Argentina.
A exonaração acontece duas semanas após o ex-ministro dos Direitos Humanos também ser demitido sob a mesma acusação. Cláudio Augusto Vieira da Silva é alvo de 14 denúncias.
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