14 de março de 2025 às 17:04 - Atualizado às 17:04
Estrada sendo construída na Amazônia Foto: Reprodução/ Redes Sociais
Uma nova rodovia de quatro faixas está sendo construída para facilitar o tráfego rumo à COP30, conferência climática da ONU que ocorrerá em Belém do Pará, em novembro deste ano.
O evento reunirá mais de 50 mil pessoas, incluindo líderes mundiais, e exige melhorias na infraestrutura local.
No entanto, a estrada corta dezenas de milhares de hectares de floresta amazônica protegida, o que tem gerado críticas de moradores e ambientalistas.
Apesar de o governo do Pará promover a obra como "sustentável", especialistas alertam para o impacto ambiental significativo.
A Amazônia é essencial para a absorção de carbono e a preservação da biodiversidade global. Para críticos, o desmatamento causado pela rodovia contradiz o próprio propósito da COP30, que busca soluções para a crise climática.
Ao longo do trecho já construído, a densa floresta tropical ainda se ergue dos dois lados, mas a paisagem já reflete as mudanças.
Pilhas de toras de madeira se acumulam nas áreas desmatadas, que avançam mais de 13 km floresta adentro até Belém.
Escavadeiras e máquinas pesadas abrem caminho, aterrando áreas úmidas para pavimentar a estrada, que atravessa uma região protegida.
Em resposta às críticas, o governo do Pará afirmou que "as comunidades estão sendo beneficiadas com infraestrutura e serviços" proporcionados pela nova rodovia.
"A avenida de cerca de 13 km é uma importante obra de mobilidade para a Região Metropolitana de Belém, vai beneficiar mais de 2 milhões de pessoas e foi licitada antes mesmo de Belém ser definida como sede da conferência. Esse projeto não faz parte do pacote de investimentos para a COP, que contempla cerca de 30 obras estruturantes desenvolvidas pelo governo do Estado", declarou o governo em nota.
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Após o consumo, diversas pessoas começaram a relatar sintomas como dores abdominais, vômito, diarreia e mal-estar.
De acordo com testemunhas, os motoqueiros trafegavam sem capacete e desobedeceram à ordem de parada. A viatura passou a seguir os suspeitos.
Neste mesmo período no ano passado, quando foi registrada a pior epidemia da doença, haviam sido contabilizados mais de 4 milhões de casos suspeitos, com 3 mil fatais.
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