10 de fevereiro de 2024 às 17:53
A prefeitura de São Vicente, na Baixada Santista, cancelou o Carnaval de rua na cidade em razão da falta de segurança.
A Portaria 2 de 2024, publicada em edição extra do Boletim Oficial do Município na noite desta sexta-feira, 9 de fevereiro, é assinada pelo secretário de Turismo da cidade, Paulo Bonavides, e pelo secretário executivo, Mário Santana Neto.
“Considerando a preservação e integridade dos foliões e organizadores de blocos e bandas carnavalescas; Considerando os últimos acontecimentos envolvendo a segurança pública no Município de São Vicente e na região da Baixada Santista; (…) Resolve: Adiar a realização dos eventos carnavalescos das bandas e blocos de rua na Cidade de São Vicente. Registre-se e cumpra-se”, diz o texto da portaria.
A região da Baixada Santista é alvo de uma nova fase da Operação Escudo da polícia de São Paulo, lançada como reação à morte do policial militar da Rota Samuel Wesley Cosmo, em Santos, no último dia 2. A operação já resultou, até ontem (9), em 14 civis mortos.
Nesta sexta-feira, 9 de fevereiro, um policial militar atirou duas vezes à queima-roupa em um homem desarmado no bairro Bitaru, na cidade de São Vicente, na Baixada Santista.
A ação do policial foi gravada por moradores locais. A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que abriu uma investigação para apurar o caso. A pasta destacou que a ação não tem relação com a Operação Escudo.
Direitos Humanos
O ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, publicou hoje, 10 de fevereiro nas redes sociais uma nota manifestando preocupação em relação à atuação da polícia na Baixada Santista.
“O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) vem a público externar a preocupação do governo federal diante dos relatos recebidos pela Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos de que graves violações de direitos humanos têm ocorrido durante a chamada Operação Escudo”, diz o texto.
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Os investigados vão responder pelos crimes de associação criminosa, receptação, adulteração e corrupção de alimentos, com alcance em todo o país.
A situação se deu quando a cidade de São Paulo registrou o terceiro maior volume de chuva da série histórica, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
A Polícia Civil segue investigando o caso para identificar outros possíveis envolvidos na fuga e no esquema criminoso.
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