05 de novembro de 2024 às 14:58 - Atualizado às 14:59
Dólar Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
De acordo com dados divulgados pelo Banco Central, o Brasil atingiu o maior patamar dos últimos cinco anos em reservas internacionais e fechou o mês de setembro com US$ 372 bilhões. Em dezembro de 2023, o valor era de US$ 355 bilhões.
Os dados do Banco Central apontam que os três fatores que contribuíram para o crescimento das reservas neste ano foram: o ganho de preços, gerando acréscimo de US$ 6,7 bilhões; as receitas de juros, que somaram US$ 6,4 bilhões; e as variações por paridade (influenciadas pelas taxas de câmbio das moedas que compõem as reservas), de US$ 3,6 bilhões.
As reservas internacionais atuam como um "colchão" para a economia, auxiliando em momentos de choques, como crises cambiais. De acordo com o Banco Central, essas reservas contribuem para reduzir oscilações abruptas na taxa de câmbio e garantir o funcionamento adequado do mercado, proporcionando mais estabilidade e confiança para os agentes.
O Banco Central ainda deu destaque, informando que, apesar de não haver consenso sobre a melhor forma de avaliar o "nível ótimo" das reservas em um país, "avaliações internas periódicas indicam que o Brasil está alinhado à prática de outros países semelhantes".
Previsto para ser enviado ao Congresso Nacional nesta semana, o pacote de corte de gastos públicos obrigatórios será apresentado a outros ministérios nesta terça-feira, 5 de novembro, informou nesta noite o Ministério da Fazenda. Em nota, a pasta disse que a reunião da segunda-feira (4) à tarde serviu para a discussão do quadro fiscal do país e o detalhamento das propostas em discussão pelo governo.
“Nesta terça, outros ministérios serão chamados pela Casa Civil para que também possam opinar e contribuir no âmbito das mesmas informações”, informou a pasta.
Realizada no fim da tarde, a segunda reunião do dia entre o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), durou cerca de três horas. Também compareceram ao encontro as ministras do Planejamento, Simone Tebet, e da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, e o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa.
Pela manhã, Haddad e vários ministros reuniram-se com o presidente Lula para fazer o balanço das ações do G20, grupo das 19 maiores economias do planeta, mais União Europeia e União Africana, presidido pelo Brasil neste ano. Além de Haddad e Lula, o encontro reuniu os ministros Rui Costa (Casa Civil), Mauro Vieira (Relações Exteriores) e Márcio Macêdo (Secretaria-Geral).
Durante o fim de semana, informou Haddad, Lula pediu que técnicos da equipe econômica lhe apresentassem os detalhes das medidas de corte de gastos obrigatórios. Segundo o ministro, os pontos que cabem ao Ministério da Fazenda estão com as definições bastante adiantadas.
A pedido do presidente Lula, Haddad cancelou a viagem à Europa prevista para esta semana. Oficialmente, a pasta informou que o ministro permanecerá em Brasília, “dedicado a temas domésticos”
“Minha ida [à Europa] estava dependendo dessa definição – se, nesta semana ou na semana que vem, seriam feitos os anúncios. Como o presidente [Lula] pediu para eu ficar, e como as coisas estão muito adiantadas do ponto de vista técnico, eu acredito que nós estejamos prontos nesta semana para anunciar [as medidas de corte de gastos]”, disse Haddad a jornalistas após voltar do Palácio do Planalto.
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Com o avanço da doença, a jovem de apenas 18 anos revelou que o parto de seu bebê deve ser adiantado para que ela consiga fazer tratamentos mais fortes.
As famílias contempladas recebem o benefício durante os últimos dez dias úteis de cada mês, com exceção de dezembro, quando o pagamento é antecipado.
O evento aconteceu na noite desta sexta-feira, 6 de dezembro, em São Paulo. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também estava presente.
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