01 de outubro de 2024 às 13:29 - Atualizado às 13:47
Guilherme Boulos e Ricardo Nunes. Foto: Reprodução/Youtube
O candidato do PSOL à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos, afirmou em coletiva nesta terça-feira, 1º de outubro, que vai entrar com ação judicial contra o atual prefeito e candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB), por abuso de poder político nessa corrida eleitoral.
São três denúncias que foram detalhadas pelo próprio candidato.
"O prefeito fez formulário com servidores pagos com dinheiro público para participar da sua campanha", disse Boulos.
O deputado federal também aponta que a campanha de Nunes tem feito reuniões com trabalhadores da rede conveniada e de maneira terceirizada. Nessas reuniões, o assunto seriam pedidos abertos de votos para o atual prefeito.
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"Empresas contratadas com dinheiro público tem convocado funcionários para pedir votos ao atual prefeito", continuou Boulos.
Além disso, o psolista acusa a campanha do prefeito de fazer reuniões com beneficiários de programas sociais afirmando que os mesmos vão acabar se Boulos vencer a eleição municipal deste ano
"Há um esquema de pirâmide para contratar um número descomunal de pessoas para supostamente serem fiscais no dia da eleição", denunciou o candidato.
"Trata-se de uma suposta tentativa de boca de urna", emendou o deputado federal.
Questionado se espera que haja algum impacto eleitoral no primeiro turno, Boulos diz que espera que a justiça e a imprensa cumpram o seu papel.
"Já concorri em quatro eleições, nunca vi algo assim", respondeu ao Broadcast Político, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.
A equipe jurídica do candidato, chefiada por Dr. Francisco Almeida Prado, informou que entrará com a ação ainda nesta terça após a coletiva, iniciada às 10h30.
Estadão Conteúdo
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O sindicalista disse que caso não haja abertura de diálogo, os trabalhadores estudam fazer uma greve de mais dias, a ser decidida na próxima semana em assembleia.
Os dados revelam, ainda, que no mesmo período foram registrados 3.463 casos de Crimes Violentos Patrimoniais (CVPs), sendo este o melhor resultado dos últimos dez anos nesse indicador.
A corporação informou que a investigação está sob sigilo, mas confirmou que ela era considerada foragida.
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