17 de fevereiro de 2024 às 10:54
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), fez um comentário em defesa da Tropa de Choque, da Polícia Militar, na quinta-feira, 15 de fevereiro, em virtude da apresentação carnavalesca da escola de samba Vai-Vai, que representou os agentes como figuras demoníacas.
"Se eu fosse jurado, daria nota zero no quesito fantasia. Achei de péssimo gosto. A polícia é uma instituição que a gente tem que ter respeito. Quando a gente está na necessidade, a quem a gente recorre? À polícia. E não só na segurança pública. Nas ações de defesa civil, quando uma pessoa se engasga, nas ocorrências de trânsito, de afogamento. Quantas vidas os policiais salvam?", afirmou ele.
O deputado federal Capitão Augusto (PL-SP) e a deputada estadual Dani Alonso (PL-SP) enviaram ofício ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e ao prefeito da capital paulista, Ricardo Nunes (MDB), em que defendem uma punição para a escola de samba Vai-Vai.
Os parlamentares querem que a agremiação seja impedida de receber recursos públicos tanto da Prefeitura de São Paulo como do Estado no próximo ano.
A escola desfilou no sábado, 10 de fevereiro, e levou ao Anhembi um enredo em homenagem ao hip-hop. Uma das alas era composta por pessoas fantasiadas de policiais do Batalhão de Choque.
“Proponho que a escola de samba Vai-Vai seja proibida de receber qualquer forma de recurso público no próximo ano fiscal, como forma de sanção pela conduta irresponsável e ofensiva demonstrada. Tal medida não apenas servirá de punição apropriada, mas também como um claro sinal de que ofensas contra as instituições e profissionais de segurança não serão toleradas em nosso Estado”, diz o ofício encaminhado a Tarcísio e a Nunes.
Após retratar policiais como demônios em uma de suas alas, a escola de Samba Vai-Vai chegou a obter um empréstimo de R$ 300 mil de um homem considerado chefe da facção Primeiro Comando da Capital (PCC) para conseguir desfilar em 2022.
Conforme apontou uma reportagem da Folha de S. Paulo, o credor seria Luiz Roberto Marcondes Machado de Barros, conhecido como Beto Bela Vista, ex-diretor da Vai-Vai e, segundo a polícia, um dos líderes do PCC em São Paulo.
A informação do empréstimo foi verificada em um dos processos de lavagem de dinheiro que tramitam na Justiça contra Luiz.
A Folha apurou ainda que os documentos sigilosos indicaram que o empréstimo foi comunicado à Polícia Civil pelo então presidente do Conselho Deliberativo da Vai-Vai, Luiz Pereira de Mattos Filho, e posteriormente confirmada pelo presidente da agremiação, Clarício Aparecido Gonçalves.
Em um relatório policial referente a um inquérito, a informação era sobre a compra de um terreno para a nova sede da escola de samba. Mattos Filho foi ouvido pela polícia para explicar a escolha do imóvel e disse ter aprovado a compra, mas relatou que não sabia que o local pertencia a Luiz Roberto, então diretor financeiro da escola.
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"Sabem de nada! Não entendem de Rio! No mesmo espaço que cabem 660 mil britânicos, cabem 2.2 milhões de brasileiros animados e felizes! E calientes!"
A declaração ocorreu durante uma entrevista ao portal Poder360, em que o ex-presidente comentou a recente decisão do governo do americano de aplicar uma tarifa de 50% sobre produtos importados do Brasil.
Além dessas instalações, Camaragibe também vai receber a sede do Núcleo de Informações Estratégicas e Cumprimento de Ordens Judiciais.
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