21 de novembro de 2023 às 21:16
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se emocionou nesta terça-feira, 21 de novembro, durante a formatura de novos diplomatas, em Brasília, ao falar de suas primeiras experiências com líderes internacionais que só conhecia por "ver na televisão".
"Me baixou uma coisa que acho que tem que nortear vocês. É não esquecer o que vocês são, não esquecer o que vocês querem, porque a gente não compra nem honra nem caráter em shopping. A gente traz de família, a gente traz de berço", disse o presidente. Enquanto falava, começou a chorar.
Confira momento:
Ainda durante o evento, o petista afirmou que é necessário saber conviver com adversidades, e que os presidentes dos países não precisam ser amigos.
O importante, segundo Lula, é cada um saber seu papel institucional e não se recusar ao diálogo.
"Não tenho que gostar do presidente da Argentina, do Chile, da Venezuela", disse Lula.
Segundo ele, é preciso capacidade de negociar, convencer e ceder nas relações internacionais. Assim, afirmou o presidente, é possível conciliar interesses e fechar acordos.
"Estamos numa fase melhor do que a gente estava quando eu deixei a Presidência. Se bem que estamos vivendo algumas confusões na América do Sul. Não é mais a mesma de 2002, de 2004 e 2006", disse o presidente na cerimônia. "Nós vamos ter problemas políticos. E, em vez de reclamar dos problemas políticos, temos que ser inteligentes e tentar resolvê-los", disse.
"É muito importante que o Brasil tenha uma política muito altiva e ativa na América do Sul, no Caribe e na América Latina. É muito importante, estrategicamente, para um país como o Brasil ter uma aproximação muito forte com o continente africano", disse o presidente.
O petista costuma dizer que o Brasil tem uma dívida histórica com os africanos por causa dos séculos de escravidão e que tem o dever de colaborar com transferência de tecnologia.
Lula também disse que, em seu primeiro governo, realizou uma reunião de países latinos com países árabes.
"Os Estados Unidos ficaram assustados achando que nós estávamos fazendo um movimento contra Israel. A gente não queria fazer um movimento contra Israel, a gente queria fazer um movimento pró-Brasil, pró-América do Sul", afirmou.
Estadão Conteúdo
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O requerimento, que deve ser apresentado nos próximos dias, e assinado de forma conjunta por cerca de 14 dos 17 parlamentares, tem ampla maioria para ser aprovado sem maiores dificuldades.
O ministro também disse que empresas brasileiras argumentavam que a isenção favorecia produtos importados em detrimento dos nacionais.
O Senado adiou para abril, o debate sobre o projeto de lei que altera a Lei Complementar nº 135 de 2010. A proposta já foi aprovada por deputados federais.
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