Lula em visita à sede da Interpol. Foto: Ricardo Stuckert/PR
Na sessão plenária desta quarta-feira, 30 de julho, o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), ministro Vital do Rêgo, apresentou dados atualizados do Painel de Obras Paralisadas.
A ferramenta foi criada em 2020 para dar transparência à situação das obras financiadas com recursos federais. Até abril de 2025, das 22.621 obras mapeadas, 11.469 estão paralisadas, o que representa 50,7% do total.
As áreas mais afetadas continuam sendo educação e saúde, que concentram 70% das paralisações. No total, 8.053 obras desses setores estão inacabadas.
Para o presidente da Corte de Contas, apesar dos esforços para a retomada das obras, o resultado ainda é preocupante.
“A consequência direta disso é sentida pela população, que sofre com a falta de escolas, creches e postos de saúde, estruturas fundamentais para o dia a dia das pessoas e o desenvolvimento do país”, afirmou Vital do Rêgo.
Em relação aos resultados regionais, o TCU destaca os resultados do Maranhão, Bahia, Pará e Minas Gerais. Juntos, os estados somam quase quatro mil obras inacabadas. “Isso mostra que, para melhorar o cenário nacional, é necessário concentrar esforços especialmente nessas regiões”, avaliou o ministro.
Outra informação destacada pelo presidente é que o problema também atinge obras mais recentes. Das 5.505 obras iniciadas entre abril de 2024 e abril de 2025, cerca de 1.200 já estão paralisadas, o que corresponde a 22% do total.
Diante do cenário, o TCU tem intensificado sua atuação. Nos últimos anos, o Tribunal promoveu ações de controle, auditorias temáticas e parcerias com outras instituições.
Entre as iniciativas, destacam-se o monitoramento do Acórdão 2.134/2023, que determina à Casa Civil a elaboração de um plano de gestão da carteira federal de obras públicas. O Tribunal também fiscaliza a política de retomada de obras da educação, em parceria com outros órgãos de controle, por meio do uso de ferramentas tecnológicas e da participação cidadã.
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