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Tarifa social na conta de luz joga peso nas costas da classe média

Especialistas alertam que essa política, embora justificada como auxílio social, funciona como uma armadilha populista em ano pré-eleitoral.

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14 de outubro de 2025 às 16:33   - Atualizado às 16:40

Lula fazendo coração.

Lula fazendo coração. Foto:

A chamada “luz de graça”, política recém-aprovada pelo governo Lula que concede isenção total na conta de luz para milhões de famílias de baixa renda, pode parecer uma boa notícia à primeira vista. No entanto, essa medida tem um preço que acaba sendo pago, e caro, pela classe média brasileira que verá sua conta de energia elétrica subir significativamente em 2026.

O programa, instituído pela Lei 15.235/2025, garante que famílias cadastradas no CadÚnico e que consomem até 80 kWh por mês fiquem isentas da tarifa. Só que esse “alívio” para uma parcela da população gera um impacto direto nas finanças de quem não é contemplado pela medida. O custo da gratuidade será diluído entre os demais consumidores, especialmente a classe média, que terá de arcar com um aumento médio estimado em 8% na conta de luz, chegando a mais de 10% nas regiões Sul e Sudeste.

Além desse peso repassado, a conta energética sofre ainda com encargos relacionados às usinas nucleares de Angra 1 e Angra 2. Seus custos operacionais elevados — estimados em cerca de R$ 12 por megawatt-hora — também são compartilhados por todos os consumidores, exceto aqueles beneficiados pela isenção. Essa estratégia, adotada sem transparência nem debate aprofundado, acaba transferindo problemas estruturais do setor elétrico para a população comum, onerando ainda mais os brasileiros em meio a um cenário econômico já fragilizado pela inflação e desemprego.

Especialistas alertam que essa política, embora justificada como auxílio social, funciona como uma armadilha populista em ano pré-eleitoral. O benefício aparente para alguns acaba virando uma “bomba” financeira para a maioria, especialmente para famílias que já lutam para equilibrar suas contas no fim do mês. O chamado “luz de graça” pode se transformar em símbolo da desigualdade e da falta de planejamento no setor energético, minando a confiança do consumidor e evidenciando o desafio de conciliar justiça social com sustentabilidade econômica.

Em resumo, a promessa de energia gratuita para os mais vulneráveis chega à custa de um aumento real e concreto na conta de luz da classe média brasileira. E para muitos, a conta desse benefício pode ser alta demais para suportar.

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