Lula fazendo coração. Foto:
A chamada “luz de graça”, política recém-aprovada pelo governo Lula que concede isenção total na conta de luz para milhões de famílias de baixa renda, pode parecer uma boa notícia à primeira vista. No entanto, essa medida tem um preço que acaba sendo pago, e caro, pela classe média brasileira que verá sua conta de energia elétrica subir significativamente em 2026.
O programa, instituído pela Lei 15.235/2025, garante que famílias cadastradas no CadÚnico e que consomem até 80 kWh por mês fiquem isentas da tarifa. Só que esse “alívio” para uma parcela da população gera um impacto direto nas finanças de quem não é contemplado pela medida. O custo da gratuidade será diluído entre os demais consumidores, especialmente a classe média, que terá de arcar com um aumento médio estimado em 8% na conta de luz, chegando a mais de 10% nas regiões Sul e Sudeste.
Além desse peso repassado, a conta energética sofre ainda com encargos relacionados às usinas nucleares de Angra 1 e Angra 2. Seus custos operacionais elevados — estimados em cerca de R$ 12 por megawatt-hora — também são compartilhados por todos os consumidores, exceto aqueles beneficiados pela isenção. Essa estratégia, adotada sem transparência nem debate aprofundado, acaba transferindo problemas estruturais do setor elétrico para a população comum, onerando ainda mais os brasileiros em meio a um cenário econômico já fragilizado pela inflação e desemprego.
Especialistas alertam que essa política, embora justificada como auxílio social, funciona como uma armadilha populista em ano pré-eleitoral. O benefício aparente para alguns acaba virando uma “bomba” financeira para a maioria, especialmente para famílias que já lutam para equilibrar suas contas no fim do mês. O chamado “luz de graça” pode se transformar em símbolo da desigualdade e da falta de planejamento no setor energético, minando a confiança do consumidor e evidenciando o desafio de conciliar justiça social com sustentabilidade econômica.
Em resumo, a promessa de energia gratuita para os mais vulneráveis chega à custa de um aumento real e concreto na conta de luz da classe média brasileira. E para muitos, a conta desse benefício pode ser alta demais para suportar.
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