10 de janeiro de 2025 às 13:27 - Atualizado às 13:27
Gilmar Mendes, ministro do STF. Foto: Divulgação
O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou na quinta-feira, 9 de janeiro, a realização de mutirões carcerários para garantir o cumprimento de uma decisão da Segunda Turma que assegurou a substituição da prisão preventiva por prisão domiciliar para mães de crianças menores de 12 anos.
A decisão foi proferida em habeas corpus apresentado pela defesa da mãe de uma criança de 4 anos presa preventivamente por tráfico de 5 gramas de crack.
Ao avaliar o caso, o ministro concedeu a prisão domiciliar à mulher por considerar que a quantidade de droga encontrada com ela era ínfima e não estaria ao alcance da criança.
“O juiz da instância de origem deverá fixar a forma de cumprimento e fiscalização e poderá determinar novas medidas cautelares se achar necessário”, informou o STF, em nota.
Na decisão, Gilmar Mendes avaliou que a substituição da prisão preventiva pela domiciliar “vai muito além de uma benesse à mulher alvo da segregação cautelar”.
“A ideia é, por meio de tal flexibilização, salvaguardar os direitos das crianças que podem ser impactadas pela ausência da mãe. Por meio da medida, a ré permanece presa cautelarmente, mas passa a cumprir a segregação em seu domicílio, de modo a oferecer cuidados aos filhos menores”, apontou.
O ministro citou ainda a existência de sucessivas decisões em instâncias inferiores negando a concessão do benefício de prisão domiciliar para mães que preenchem os requisitos legais e, por isso, determinou a realização dos mutirões carcerários, a serem executados pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
“O objetivo da medida proposta é a revisão das prisões, a apuração das circunstâncias de encarceramento e a promoção de ações de cidadania e de iniciativas para ressocialização dessas mulheres”, afirmou.
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Em um vídeo de quase sete minutos, o deputado lê a decisão do ministro do STF, que solicita mais informações sobre o convite para decidir se libera ou não a ida do ex-presidente para Washington.
Há pelo menos 122 condenados nessa condição, conforme levantamento do STF não necessariamente eles estão no exterior.
Fala do ministro do STF se deu um dia após o empresário Mark Zuckerberg, dono do grupo Meta, que controla o WhatsApp, o Instagram e o Facebook, anunciar que vai abolir a checagem de conteúdo.
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