28 de outubro de 2024 às 15:26 - Atualizado às 15:29
Ministro do STF, Flávio Dino Foto: José Cruz/Agência Brasil
O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse que é preciso novas "reflexões teóricas, elaborações normativas e atividade jurisprudencial" para combater os abusos de poder nas eleições. A declaração, feita nas redes sociais, foi publicada um dia após o segundo turno do pleito, realizado no último domingo, 27 de outubro.
"As atuais formas (para tradicionais abusos) derivam de inovações tecnológicas, institucionais e culturais, todas demandando reflexões teóricas, elaborações normativas e atividade jurisprudencial", afirmou o ministro.
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Dino ressaltou que o abuso do poder econômico e do poder de autoridade, além da utilização indevida de veículos ou meios de comunicação social em benefício de candidato ou de partido, são "antigos problemas" que persistem "sob novas formas".
Durante a votação deste domingo, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmou, sem provas, que a inteligência do governo havia interceptado mensagens do Primeiro Comando da Capital (PCC), orientando voto em Guilherme Boulos (PSOL), que perdeu a disputa para Ricardo Nunes (MDB) na capital
A campanha de Boulos pediu na Justiça Eleitoral a inelegibilidade do governador e do prefeito reeleito. O argumento foi que Tarcísio usou seu cargo de governador para interferir no resultado da eleição, o que configura abuso de poder político.
Estadão Conteúdo
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A entidade publicou neste sábado (17) o edital que anuncia o pleito após afastamento de Ednaldo Rodrigues.
A questão é objeto de uma ação apresentada pelo Partido dos Trabalhadores (PT) contra uma resolução do Tribunal Eleitoral, afirmando que sanção é desproporcional.
A defesa alegou dificuldades técnicas para acessar os materiais reunidos pela Polícia Federal, que disponibilizou três links contendo cerca de 40 terabytes de provas.
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