03 de fevereiro de 2024 às 12:54
Em 2019, a saída repentina de médicos cubanos do Brasil, após o fim do Programa Mais Médicos, reduziu os serviços de saúde relacionados às doenças crônicas. Essa é uma das conclusões do Texto para discussão n.18 Doctor Turnover and Health Outcomes: Evidence from the Exit of Cuban Doctors in Brazil publicado este mês pelo Instituto de Estudos para Políticas de Saúde (IEPS).
A pesquisa é assinada por Rudi Rocha, diretor de pesquisa do IEPS, Stefan Sliwa Ruiz, da Universidade de Groningen, Malte Becker, do Kiel Institute For The World Economy, e Thomas Hone, do Imperial College London.
Segundo o estudo, a saída dos médicos cubanos causou uma forte diminuição no cuidado de doenças crônicas.
O estudo destaca que houve uma despriorização no cuidado contínuo em saúde, relacionado à prevenção e detecção precoce das doenças crônicas. Segundo a pesquisa, a rotatividade de médicos pode agravar desafios relacionados a diagnósticos, tratamentos e prevenções de doenças como diabetes, hipertensão, doenças cardiovasculares e outras condições crônicas.
Apesar desse impacto, os sistemas de saúde locais conseguiram se adaptar à descontinuidade do Programa Mais Médicos, que foi interrompido em 2019 pelo ex-presidente Jair Bolsonaro.
O estudo aponta que a rotatividade dos profissionais de saúde e substituição dos médicos não levou a um aumento de hospitalizações, mortalidade ou impactou os serviços de cuidados imediatos, como o tratamento de doenças infecciosas.
O estudo ainda aponta que, neste período de rotatividade médica, houve um aumento no uso de serviços de pronto-atendimento para tratamentos de baixa complexidade. Além de ineficiente, a substituição de serviços de atenção primária por serviços de urgência e emergência é prejudicial à construção de relacionamentos de longo prazo entre médicos e pacientes, essencial para um cuidado em saúde efetivo.
Leia o artigo completo aqui
2
12:23, 08 Jul
28
°c
Fonte: OpenWeather
De acordo com a pesquisa AtlasIntel, divulgada nesta terça-feira, 8 de julho, o líder da direita brasileira teria 46% dos votos, enquanto o atual chefe do Executivo receberia 44,4%.
Eleito, Hélder Pires recebeu o apoio da senadora Teresa Leitão, da vereadora Eugênia Lima e do atual presidente do diretório municipal do partido, Lulinha.
A governadora também destacou que existem políticos que tentam dificultar o seu trabalho, agindo pelo "quanto pior, melhor". Raquel reforçou que o seu governo não é para "fazer de conta"
mais notícias
+