05 de novembro de 2024 às 16:49 - Atualizado às 17:14
O presidente Lula durante encontro com evangélicos em setembro de 2022.| Foto: Ricardo Stuckert/PR.
O programa social Acredita, uma das principais iniciativas do governo federal voltadas ao fortalecimento do relacionamento com o segmento evangélico, tem conquistado adesões significativas em todo o Brasil. Lançado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, liderado pelo ministro Wellington Dias, o Acredita visa apoiar famílias de baixa renda por meio de uma plataforma inovadora que oferece capacitação profissional, orientação e acesso a linhas de crédito para estimular o empreendedorismo. O programa é uma oportunidade para milhares de brasileiros se qualificarem no mercado de trabalho e iniciarem seus próprios negócios.
Desde o lançamento, o programa tem chamado a atenção de diversas lideranças religiosas, com quase 100 igrejas e entidades evangélicas, principalmente nos estados do Rio de Janeiro, Piauí e Distrito Federal, formalizando sua adesão. Este movimento marca um ponto importante de aproximação entre o governo federal e o setor religioso, com destaque para igrejas influentes em várias regiões do país. Entre as entidades que decidiram apoiar o Acredita, estão algumas das mais expressivas do segmento evangélico, como a Igreja Assembleia de Deus Ministério de Jesus Cristo, a Igreja Batista Renovada Ministério Ide e Pregai, e a Igreja Evangélica Assembleia de Deus Ministério Aliança do Deus Vivo, todas localizadas no estado do Rio de Janeiro.
A adesão de igrejas no Rio de Janeiro, berço político de figuras como o ex-presidente Jair Bolsonaro e o pastor Silas Malafaia, é vista como um movimento estratégico que indica um realinhamento do segmento evangélico em relação ao governo federal. A decisão de pastores de se envolver no programa, que oferece ferramentas para o desenvolvimento de pequenos negócios e a inclusão de famílias carentes no mercado de trabalho, sugere uma abertura para o diálogo com o atual governo, especialmente após anos em que uma boa parte das lideranças evangélicas se alinhou mais fortemente com a direita política.
No Piauí, a adesão de um importante grupo de pastores da Aliança de Pastores de Teresina (ALPASTHE) também marcou um passo relevante no apoio ao Acredita. A união de forças no estado contribui para ampliar o alcance da iniciativa, permitindo que mais famílias em situação de vulnerabilidade social tenham acesso aos benefícios do programa.
Além disso, a Conferência Nacional de Bispos do Brasil (CNBB), em Brasília, também reforça a participação da Igreja Católica na iniciativa, destacando a importância de uma colaboração interdenominacional em favor das famílias brasileiras que mais precisam de apoio para superar as dificuldades econômicas.
O programa Acredita foi estruturado de maneira a permitir que pastores e líderes religiosos atuem como facilitadores, indicando membros de suas comunidades que se encaixem no perfil do programa. Este modelo de colaboração entre governo e religião tem se mostrado eficaz, já que as igrejas frequentemente têm um papel central nas comunidades de baixa renda, oferecendo suporte emocional e espiritual, além de serviços sociais.
Ao oferecer capacitação e linhas de crédito, o Acredita busca não apenas promover o empreendedorismo, mas também garantir que as famílias em situação de vulnerabilidade social possam melhorar sua qualidade de vida e alcançar a independência financeira. O programa se tornou uma ferramenta estratégica para o desenvolvimento local, especialmente nas regiões mais carentes do país.
Com a adesão de entidades evangélicas e católicas, o programa Acredita está se consolidando como um importante ponto de convergência entre a esfera religiosa e o poder público. Em um momento de polarização política, a iniciativa representa uma oportunidade para unir esforços em prol do bem-estar social, transcendendo divisões partidárias e fortalecendo a solidariedade entre diferentes segmentos da sociedade brasileira.
A adesão das igrejas e entidades ao programa Acredita não só reflete o apoio a uma ação concreta de inclusão social, mas também indica um novo momento de colaboração entre o governo federal e as organizações religiosas, que podem desempenhar um papel fundamental na transformação social e econômica do Brasil.
Aqui está a relação das igrejas e entidades organizadas por cidade:
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11:28, 07 Dez
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A atualização regular dos cadastros e o uso do cruzamento de dados contribuirão para a maior eficiência do programa.
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