Segundo o desembargador, a ideia, que foi exposta durante uma reportagem, gravada dias antes da exibição, teria sido "há muito tempo afastada".
24 de abril de 2024 às 13:22 - Atualizado às 13:23
Presidente do TJPE, desembargador Ricardo Paes Barreto. Montagem: Portal de Prefeitura Presidente do TJPE, desembargador Ricardo Paes Barreto. Montagem: Portal de Prefeitura
O presidente do Tribunal de Justiça de Pernambuco, desembargador Ricardo Paes Barreto, anunciou, nesta quarta-feira, 24 de abril, que desistiu da criação de uma calçada da fama do Judiciário estadual. A ideia foi exposta no sábado (20), durante entrevista à TV Jornal.
"A reportagem foi gravada há muitos dias, e há muito a ideia foi afastada, pois nós já temos nossa galeria de ex-presidentes. Agir com transparência e boa fé fazem sempre parte de minha atuação como pessoa e gestor", afirmou, por meio de nota enviada à imprensa.
"Diante de repercussão sobre entrevista minha em João Alberto, esclareço que a fala foi uma sugestão que recebi no começo da gestão, como tantas outras, e achei interessante", disse Ricardo Paes Barreto.
Em documento desta quarta (24), o diretor geral do tribunal, Marcel Lima, afirmou:
“Declaro, para os devidos fins, que não houve, nem há projeto tramitando, no âmbito administrativo do Poder Judiciário de Pernambuco, projeto oficial para colocação de peças ou homenagens de qualquer natureza nas calçadas que circundam os imoveis do Tribunal”.
O que tinha dito o presidente do TJPE
No sábado, o presidente do TJPE disse em entrevista ao jornalista João Alberto:
"Vamos fazer, já está em implantação, a calçada da fama do Poder Judiciário, que a gente só via em Hollywood, no Maracanã. Vamos fazer, ao invés de ser os pés, as mãos, que são nossos instrumentos de trabalho, de todos os ex-presidentes (do TJPE) que ainda estão vivos, que hoje são 17. Na medida em que os presidentes forem saindo (do cargo), eles vão fazer o molde da mão com a assinatura moldada, o nome e o ano. Será na frente do tribunal, uma coisa bonita, uma atração para os turistas, juristas, para todos que visitam nossa cidade”.
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A deputada do PSOL afirmou que a dupla lhe ajuda a produzir relatórios, preparação de briefings, diálogos com a população e acompanhamento de agenda em Brasília e durante viagens.
O pedido protocolado sustenta que o presidente deu declarações sugerindo interferência nas investigações da Polícia Federal (PF) e da Controladoria-Geral da União (CGU) sobre o escândalo.
O advogado ainda afirmou que o ex-ajudante de ordem de Jair Bolsonaro permaneceu por todo ato com a cabeça baixa.
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