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Presidente da França quer aborto na Constituição: ‘Liberdade das mulheres será irreversível’

Emmanuel Macron está determinado a transformar um desejo antigo em realidade, que é incorporar o aborto como um procedimento constitucional em seu país.

03 de novembro de 2023 às 18:28

Emmanuel Macron, Presidente da França desde 2017, está determinado a transformar um desejo antigo em realidade, que é incorporar o aborto como um procedimento constitucional em seu país. Ele acredita que o "direito ao aborto" deveria ser consagrado na Constituição francesa, e está trabalhando ativamente para tornar isso uma realidade. No final de outubro, o Conseil d'Etat (Conselho de Estado), o mais alto tribunal administrativo da França, recebeu um projeto de lei que visa conferir status constitucional ao "direito ao aborto". Leia também: MACRON propõe que COALIZÃO ANTI-ESTADO ISLÂMICO lute contra o HAMAS De acordo com o presidente francês, a proposta legislativa deverá ser submetida ao Conselho de Ministros até o final deste ano. Macron compartilhou essa informação em seu perfil no Twitter, indicando o progresso em direção ao reconhecimento do "direito ao aborto" como uma parte irreversível da Constituição.

Expressando seu desejo pela aprovação da proposta, o presidente da França também declarou: "Em 2024, a liberdade das mulheres de realizar um aborto será irreversível." Sem necessidade de referendo De acordo com o jornal alemão "Frankfurter Allgemeine Zeitung" (FAZ), Macron está buscando evitar a realização de um referendo proposto pelo partido de esquerda LFU. Com essa ação, Macron frustrou a possibilidade de um referendo que, na visão do governo, teria dado "atenção excessiva" aos oponentes do aborto, conforme relatado pelo FAZ. A objeção de Macron ao referendo parece estar relacionada ao fato de que as emissoras de rádio e televisão dariam o mesmo tempo de exposição para ambos os lados, tanto os contrários quanto os favoráveis ao aborto. Na França, o aborto foi legalizado por lei em 1975, mas não está incorporado à constituição do país, o que Macron pretende fazer. 'Legislação não reduz traumas' Em uma entrevista exclusiva ao Guiame, a psicóloga Marisa Lobo abordou os traumas e outras consequências que o aborto pode causar às mulheres, e citou exemplos de mulheres que optaram por não abortar e consideraram essa decisão a melhor saída.

"Quando uma mulher realiza um aborto, os traumas que surgem estão relacionados à culpa de tirar a vida de um ser inocente, que ela reconhece como tal, e não ao procedimento em si. Legalizar esse ato não fará com que a mulher se sinta menos culpada", afirmou.

E continuou: "Essa culpa depende da história de vida da mulher, de seus valores e princípios, e não do procedimento em si. Muitas mulheres optam pelo aborto por falta de apoio do parceiro e da família, por exemplo, e o fazem em um momento de impulso, tendendo a se arrepender posteriormente." Marisa Lobo, colunista do Guiame, também mencionou que "após o aborto, algumas mulheres têm pensamentos suicidas - não por terem feito um aborto legal ou ilegal, mas sim por terem tirado uma vida que fazia parte da delas - isso é o que as pessoas que defendem o aborto negligenciam: o amor próprio e o amor ao próximo." Da redação do Portal com Informações do site Guiame 

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