22 de janeiro de 2025 às 17:16 - Atualizado às 17:16
Dinheiro apreendido pela Polícia Federal Fotos: Divulgação/ PF
A Polícia Federal prendeu, na última sexta-feira, 17 de janeiro, um assessor do deputado federal Antônio Doido (MDB-PA) e o empresário Wandson de Paula Silva durante uma operação em Belém, Pará.
A ação ocorreu após o saque de R$ 1,1 milhão em espécie de uma conta bancária em uma agência localizada no bairro Umarizal, no centro da capital paraense.
De acordo com a Justiça Federal, a prisão foi motivada por uma denúncia anônima que alertou sobre o uso do montante para o pagamento de propinas a servidores públicos.
Conforme as investigações, Wandson teria retirado o dinheiro da conta de uma empresa e colocado em uma mochila preta em uma sala reservada da agência bancária. Imagens de segurança confirmaram a movimentação.
Após o saque, ele entregou a mochila com o dinheiro — embalado em sacolas plásticas e composto majoritariamente por notas de R$ 200 — ao assessor Jacob Serruya.
Um relatório da Justiça Federal aponta que a empresa vinculada ao saque possui 34 atividades econômicas cadastradas.
O sócio majoritário, que detém 100% do capital desde agosto de 2023, estava registrado como empregado de uma rede de supermercados com renda mensal de R$ 1.718,08, o que levantou suspeitas.
Ainda segundo a PF, a empresa participou de 57 procedimentos licitatórios, sendo vencedora em 33 lotes apenas em 2021, com contratos municipais somando aproximadamente R$ 24 milhões.
A maior parte dos recursos era de origem federal, de acordo com o Tribunal de Contas dos Municípios do Pará (TCM/PA).
Jacob Serruya e Wandson de Paula Silva foram autuados em flagrante pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. No entanto, durante a audiência de custódia, a Justiça concedeu liberdade provisória a ambos. Eles responderão ao processo em liberdade.
As investigações continuam para apurar possíveis ramificações do esquema e o envolvimento de outros suspeitos.
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O empresário William Barile Agati, que detinha os direitos de econômicos de Diogo Vitor, teria ligações estreitas com a facção, e teria lavado o dinheiro do tráfico de cocaína na venda do jogador para o time mineiro.
Segundo a entidade, há o entendimento do interesse do governo em acelerar a análise.
Esta é a primeira grande ação de erradicação de plantação de maconha do ano, reforçando a atuação integrada das forças policiais no combate à criminalidade no Estado.
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