30 de abril de 2024 às 16:59
Operação da Polícia Federal apura desvio de recursos no SUS. Montagem: Portal de Prefeitura Operação da Polícia Federal apura desvio de recursos no SUS. Montagem: Portal de Prefeitura
A Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta terça feira, 30 de abril, a operação Plenitude, em conjunto com a Controladoria Geral da União (CGU) e a Receita Federal.
A investigação apura crimes contra a administração pública, contra o sistema financeiro nacional e lavagem de capitais da ordem de RS 1,7 bilhão.
Mais de 150 agentes da PF participam da deflagração, cumprindo 49 mandados de busca e apreensão em 33 endereços com 42 alvos.
Desses mandados 33 estão sendo cumpridos em em Belém, cinco em Benevides, três em Parauapebas, um em Ananindeua, cinco em Santa Maria do Pará e um em São Miguel do Guamá, além de um em Barueri/SP.
As apurações identificaram a ocorrência de indícios de crimes licitatórios envolvendo recursos do Sistema Único de Saúde (SUS), repasse de valores indevidos para servidores públicos de diversas prefeituras do estado do Pará, lavagem de capitais com a utilização de empresas de fachada e laranjas, além de possível prática de evasão de divisas através de offshore situada em paraíso fiscal.
Os crimes teriam sido praticados por pessoas físicas, que usaram pessoas jurídicas ligadas ao ramo empresarial de saneamento urbano atuante no Pará e em outras unidades da federação.
A 4ª Vara Federal Criminal da SJPA autorizou o sequestro de bens dos investigados no valor máximo de RS 1,7 bilhão, para devolução dos valores usurpados do erário.
Após a análise de todo o material recolhido nas medidas de busca, o caso será aprofundado pelos investigadores, tendo por objetivo o esclarecimento dos fatos de relevância criminal e responsabilização individualizada de cada suspeito.
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A apuração, iniciada como parte da operação Lava Jato em 2018, teve seu relatório final enviado ao STF em agosto, sob relatoria do ministro Edson Fachin.
Segundo a PF, as deliberações tiveram início em maio de 2022, em apuração dos responsáveis por encaminhar carga de maconha e cocaína (cerca de 400 kg), que estava sendo transportada em um caminhão apreendido.
O reconhecimento dos acessos irregulares foi solicitado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e autorizada por Moraes na última segunda-feira (16).
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