18 de março de 2025 às 15:08 - Atualizado às 15:25
Deputados e manifestações Foto Montagem/Portal de Prefeitura
O Mapa da Anistia, uma plataforma recém-lançada, monitora em tempo real os posicionamentos dos deputados federais em relação ao polêmico Projeto de Lei da Anistia, que propõe a absolvição dos presos do 8 de janeiro. O site oferece uma visão detalhada e atualizada dos votos, permitindo que a população acompanhe a movimentação política e as pressões sobre os parlamentares.
Até a tarde deste sábado, o Mapa da Anistia indicava 123 votos favoráveis, 90 contrários e 298 parlamentares indecisos. Para a aprovação do projeto, são necessários 257 votos dos 513 deputados da Câmara. O tema tem gerado acalorados debates, tanto no Congresso quanto em diferentes setores da sociedade.
O Partido Liberal (PL), com 91 deputados, lidera a base de apoio ao projeto, seguido por partidos como Novo, Republicanos, PSD, União Brasil e PP. Por outro lado, os 90 votos contrários vêm principalmente do PT, com 65 votos registrados, além de deputados de PCdoB, Avante, PDT, PSB, Rede e PSOL.
A base aliada ao governo Lula tem expressado preocupação com o crescente apoio ao Projeto de Lei da Anistia. Para evitar a aprovação, o governo intensifica as articulações políticas, tentando influenciar os deputados a mudarem seus votos. Ao mesmo tempo, os aliados do ex-presidente Bolsonaro buscam ampliar o apoio à proposta, com o objetivo de garantir 280 votos, o que asseguraria sua aprovação, mesmo que haja possíveis traições no último momento.
Neste contexto, Bolsonaro e outras lideranças de direita devem participar de uma manifestação em Copacabana, no Rio de Janeiro, no próximo domingo, em apoio à anistia. O evento tem como objetivo reforçar a pressão sobre os parlamentares e aumentar o apoio popular à medida.
A movimentação em torno do PL da Anistia continua a gerar um ambiente de incerteza no Congresso, com a votação final ainda dependente de vários fatores políticos e sociais.
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A ação foi movida por associações representativas da comunidade LGBTQIA+.
Em março, o Copom elevou a taxa Selic para 14,25%, patamar semelhante ao observado durante o governo Dilma Rousseff, entre 2015 e 2016.
A proposta foi solicitada a partir do requerimento apresentado pelo deputado Alexandre Guimarães (MDB-TO) e outros parlamentares, motivado por reportagens da revista Piauí e da Folha de S. Paulo.
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