Lula e Marina Silva; Desmatamento na Mata Atlântica. Fotos: Ricardo Stuckert/PR e Reprodução. Arte: Portal de Prefeitura
O Atlas da Mata Atlântica 2023-2024, divulgado nesta segunda-feira, 12 de maio, revela que o Piauí ocupa o primeiro lugar no ranking do Sistema de Alertas de Desmatamento (SAD), com 26.030 hectares desmatados apenas em 2024. O número representa um crescimento de 44% em relação a 2023.
O SAD utiliza imagens de satélite Sentinel 2 e validações do MapBiomas Alerta para monitorar fragmentos a partir de 0,3 hectare, incluindo áreas de mata mais jovem. Já o sistema Atlas, fruto de uma parceria entre a Fundação SOS Mata Atlântica e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), monitora fragmentos maiores, conhecidos como matas maduras, que concentram a maior biodiversidade e estoques de carbono.
Além da liderança no desmatamento geral, o Piauí também aparece entre os cinco estados que mais destruíram matas maduras. Foram 2.936 hectares desmatados entre 2023 e 2024. Embora o número ainda preocupe, houve uma redução significativa de 53% em relação ao período anterior (2022-2023), quando foram registrados 6.192 hectares perdidos.
A Bahia vem logo em seguida no ranking do SAD, com 23.218 hectares desmatados em 2024. Apesar de representar uma queda de 37% em relação ao ano anterior, o estado lidera quando se trata da destruição de matas maduras. O desmatamento quase dobrou: passou de 2.456 hectares em 2022-2023 para 4.717 hectares no período mais recente — um aumento de 92%.
Segundo Luís Fernando Guedes, diretor-executivo da SOS Mata Atlântica, o desmatamento está concentrado em áreas de transição entre biomas, o que acende um alerta ambiental.
“O desmatamento da Mata Atlântica segue muito concentrado, principalmente nas regiões de transição da Mata Atlântica com o Cerrado e a Caatinga, no Nordeste brasileiro. Uma região muito concentrada na Bahia, uma região contínua com o norte de Minas Gerais, Piauí, Mato Grosso do Sul. É onde está a maior parte do desmatamento”, explica.
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