14 de dezembro de 2023 às 17:32
A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou nesta quinta-feira, 14 de dezembro, o primeiro suspeito de financiar os atos golpistas do dia 8 de janeiro.
Morador de Londrina, no Paraná, o homem teria fretado quatro ônibus, por R$ 59,2 mil, para levar bolsonaristas até Brasília.
Segundo a PGR, também teria ajudado a organizar a viagem e a "arregimentar" manifestantes e doações. A identidade dele não foi divulgada.
A denúncia atribui cinco crimes:
Se for condenado, pode pegar até 30 anos de reclusão.
A denúncia, enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF), é assinada pelo subprocurador Carlos Frederico dos Santos, que coordena as investigações sobre os atos golpistas.
O homem teria participado "ativamente" de conversas golpistas em aplicativos de mensagem.
Ele também mantinha, segundo a denúncia, uma lista de transmissão para encaminhar publicações antidemocráticas.
"O objetivo era incitar a população e as Forças Armadas para, não só contestar o resultado das eleições 2022, como destituir o presidente eleito", afirma a PGR.
Em uma das mensagens recuperadas pelos investigadores ele afirma que os ônibus sairiam de Londrina no dia 6 de janeiro para a "tomada" do Congresso Nacional.
Entre os passageiros estava Orlando Ribeiro Júnior, preso em flagrante no Palácio do Planalto e condenado a três anos de prisão.
Um outro extremista preso nas imediações do Quartel General do Exército, em Brasília, também viajou com o grupo.
Até o momento, a PGR denunciou 1.413 pessoas - 1.156 incitadores, 248 executores, oito agentes públicos e o financiador.
Estadão Conteúdo
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A concentração acontece a partir das 16h no Armazém 13, na Avenida Alfredo Lisboa com o cortejo seguindo rumo ao Marco Zero com atrações que representam a riqueza cultural pernambucana.
A medida se deu por conta de uma decisão liminar já existente ordenava a regularização de todos os pagamentos aos funcionários públicos municipais.
Segundo o apresentador, a gestão do petista tem como características o desejo por arrecadar e taxar, o que, na avaliação dele, gera desconfiança na sociedade.
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