13 de março de 2025 às 18:22 - Atualizado às 18:24
Rivaldo Barbosa e Marielle Franco. Foto: Arte/Portal de Prefeitura
A Polícia Federal (PF) informou ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), não ter encontrado no celular do ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro Rivaldo Barbosa nenhuma conversa com a vereadora Marielle Franco. Criminosos assassinaram Marielle Franco e seu motorista, Anderson Gomes, em março de 2018.
Moraes havia determinado nesta semana o envio de qualquer conversa entre os dois, a pedido da defesa de Rivaldo. A Procuradoria-Geral da República (PGR) o denunciou como um dos mentores do crime. Ainda mais, o advogado Marcelo Ferreira pretendia usar o material para demonstrar que os dois teriam uma relação cordial e profissional. Rivaldo está preso preventivamente desde março do ano passado.
Segundo denúncia da PGR, ele teria planejado e ordenado a morte da vereadora. Além disso, ele teria atuado para atrapalhar as investigações sobre o crime enquanto chefiava a Polícia Civil do estado do Rio de Janeiro.
Além de diálogos com Marielle, a defesa do policial queria que fossem encaminhados pela PF qualquer conversa entre Rivaldo e os delegados Giniton Lages e Daniel Rosa. Eles atuaram no caso Marielle. Além disso, a defesa também queria qualquer conversa com Brenno Carnevale, que relatou interferências superiores sobre o trabalho da Delegacia de Homicídios da capital. A defesa pretende sustentar que o ex-chefe da Polícia Civil fez cobranças a respeito da apuração do assassinato.
No ofício encaminhado ao STF, o delegado da Polícia Federal Guilhermo Catambry disse também que a perícia não encontrou nenhum diálogo. Isso inclui todos os interlocutores citados no aparelho apreendido com Rivaldo.
“Tampouco foram encontradas conversas com essas pessoas no celular da esposa de Rivaldo”, relatou o investigador.
Em 14 de março de 2018, criminosos assassinaram a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes na região central do Rio de Janeiro. Eles foram alvejados por tiros disparados de um veículo em movimento contra o carro em que estavam.
Segundo a denúncia da PGR, o deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ) agiu junto com seu irmão Domingos Brazão. Domingos é conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro. Por fim, eles, junto com Rivaldo Barbosa, planejaram a morte de Marielle.
Contudo, a motivação seria a atuação da vereadora contra a grilagem de terras em áreas controladas por milícias na zona oeste do Rio de Janeiro.
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