13 de dezembro de 2024 às 17:34 - Atualizado às 17:35
PF encontra celulares em freezer de prefeito eleito Fotos: Reprodução/ Redes Sociais
A Polícia Federal (PF) desencadeou, nesta sexta-feira, 13 de dezembro, uma operação para apurar esquema de compra de votos e lavagem de dinheiro na Baixada Fluminense.
Entre os investigados estariam o prefeito de Duque de Caxias, Wilson Reis, e o ex-prefeito do município e atual secretário estadual de Transporte, Washington Reis.
As investigações começaram em outubro quando um homem foi preso em flagrante em Caxias, com R$ 1,9 milhão em espécie, sob suspeita de compra de votos.
Quando os agentes chegaram à casa do político, sobrinho do secretário Estadual e ex-prefeito de Caxias, Washington Reis (MDB) também alvo da ação, Netinho tentou esconder os aparelhos dentro do freezer. Dois carros de luxo foram apreendidos em Xerém, na casa de Reis.
A partir daí, a Polícia Federal (PF) chegou a uma organização criminosa atuante na Baixada Fluminense a vários anos, que incluiria políticos e empresários de Duque de Caxias e de São João de Meriti.
De acordo com a PF, o grupo teria movimentado milhões de reais para financiar, de forma ilegal, campanhas de candidatos a cargos públicos.
Empresas contratadas pelo poder público seriam utilizadas, segundo a investigação, para favorecer os políticos em suas campanhas.
Os crimes investigados incluem organização criminosa, falsidade ideológica eleitoral e lavagem de dinheiro.
Por meio de nota, a prefeitura de Duque de Caxias informou que o prefeito Wilson Reis “não tem nenhum envolvimento no caso citado, confia na Justiça e está à disposição para prestar todos os esclarecimentos necessários”.
Já a Secretaria Estadual de Transporte divulgou uma nota em que afirma que o secretário Washington Reis jamais esteve envolvido em qualquer prática de compra de votos.
“Todas as contas da campanha foram devidamente aprovadas pela Justiça Eleitoral, evidenciando a conformidade com as exigências legais. O secretário reitera que não tem nada a temer e se coloca à disposição da Justiça e de quaisquer autoridades competentes para prestar os esclarecimentos necessários, reafirmando seu compromisso com a transparência e a legalidade”, informa a nota.
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O montante inclui despesas com serviços terceirizados, gasolina, diárias, passagens e aluguéis.
O objetivo é garantir mais transparência quanto às condições das aeronaves comerciais, "prevenindo acidentes e aumentando a confiança na aviação civil".
Proposta tem o apoio de 30 senadores, ultrapassando os 27 necessários para a investigação.
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