13 de dezembro de 2024 às 12:59 - Atualizado às 13:22
Jair Bolsonaro Reprodução/Agência Brasil
A Pesquisa Quaest divulgada na sexta-feira, 13 de dezembro, revelou que 51% dos brasileiros acreditam que houve uma tentativa de golpe contra o presidente Lula (PT) orquestrada por militares e pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em 2022.
Na mesma pesquisa, 38% acreditam que a trama golpista não aconteceu e 12% não souberam responder. 48% do total de entrevistados apontam que Bolsonaro participou do plano golpista, enquanto 34% dizem que ele não se envolveu na trama. 2% votaram que não houve tentativa de golpe.
Entre os eleitores do ex-presidente, um terço diz que ele participou ativamente das reuniões. Por outro lado, 24% dos lulistas acreditam que Bolsonaro não teve relação com o projeto.
A pesquisa Quaest foi realizada em 120 municípios brasileiros e entrevistou presencialmente 8.598 eleitores com 16 anos de idade ou mais. A margem de erro é de 1 ponto percentual e o nível de confiança é de 95%.
43% dos eleitores dizem que a Operação Contragolpe está fazendo o que deve fazer, enquanto 27% dizem que a PF não está investigando Jair Bolsonaro o suficiente.
Um quinto dos entrevistados discorda dos métodos da investigação e dizem que a PF está indo longe demais nas apurações contra o ex-presidente.
Contudo, 75% dos entrevistados afirmam que as pessoas presas nessa investigação devem ser presas.
Impacto em 2026
Para metade dos entrevistados, a divulgação do suposto plano de golpe não impactará a imagem de Bolsonaro. 42% dizem que as notícias comprometem a imagem dele para pior.
A maioria dos participantes acredita que a revelação do plano não fará diferença no desempenho de Lula para 2026.
1
2
17:06, 24 Jan
28
°c
Fonte: OpenWeather
O tema ganhou centralidade na gestão federal essa semana, quando o próprio presidente afirmou, em reunião ministerial, que esta é a sua prioridade em 2025.
''Outros estudos estão sendo feitos pelo governo'', afirma o vice-presidente.
Anteriormente o presidente americano ameaçou cobrar tarifa de 10% sobre os importados chineses.
mais notícias
+