11 de junho de 2019 às 10:09
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Foto: Ueslei Marcelino | Reuters[/caption]
O ministro da Economia, Paulo Guedes disse que a divulgação de mensagens atribuídas ao ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, e membros da força-tarefa da Operação Lava Jato representa uma tentativa de prejudicar a tramitação da reforma da Previdência. Ele participou da sessão plenária do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e disse duvidar de que a divulgação das mensagens seja mera coincidência.
Guedes avaliou que por várias vezes em que uma decisão importante para o país está prestes a ser tomada, o governo é surpreendido por uma avalanche de eventos que pretendem paralisar as reformas estruturais. “Aparece um buraco negro que ameaça nos engolir antes de terminar a palestra”, disse.
“Gravaram o [ex-]presidente Michel Temer. Não vai ter reforma da Previdência. Pronto, acabou. Toda hora tem uma [divulgação]. Uma é o Michel Temer, outra é o filho do Bolsonaro, outra é não sei o que lá, hoje é o do Moro”, disse o ministro. “Não foi por falta de tentativa, toda hora tem uma [bomba]. Hoje é a do Moro, só os senhores podem examinar o mérito, mas não é coincidência que estoura esta bombinha toda hora, vendo se paralisa a marcha dos eventos”, finalizou Guedes.
Na palestra, Guedes repetiu a metáfora de que o Brasil é uma baleia ferida que está prestes a parar de mover-se, dita na semana passada em audiência na Câmara dos Deputados. O ministro reiterou que reformar a Previdência equivale a tirar os “arpões” da baleia porque permitirá ao país reequilibrar as contas públicas e voltar a crescer de forma sustentável.
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Pela primeira vez em 29 anos, a Associação de Cabos e Soldados realizou uma votação democrática. As urnas ficaram no Recife, Goiana e Gravatá.
Apesar do estranhamento inicial de parte da população, não há indicação de que a prática constitua algum tipo de irregularidade.
Cerca de 15,7 milhões de eleitores participam da primeira eleição obrigatória desde 2012, com crime e imigração em foco.
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