20 de março de 2019 às 11:59
[caption id="attachment_10036" align="aligncenter" width="252"] Foto: Divulgação/TV Nova[/caption] A delegada Patrícia Domingos, cotada para integrar a equipe de Sérgio Moro no Governo Federal, não descarta se candidatar futuramente às eleições. Segundo ela, embora política não seja o desejo dela neste momento, não pode-se dizer que uma eventual candidatura nunca acontecerá. Patrícia era titular da extinta Delegacia de Crimes contra a Administração e Serviços Públicos (Decasp), conhecida pelo combate à corrupção no Estado, um projeto de lei, foi enviado na época pelo Governo do Estado à Assembleia Legislativa, em regime de urgência, gerou discordâncias entre setores da Polícia Civil do Estado, da sociedade e especialistas, que veem a medida como um retrocesso. Além de extinguir a Decasp, o projeto aprovado em poucas sessões pelo governo de Pernambuco, exclui também a Delegacia de Crimes contra a Propriedade Imaterial (Deprim), há cerca de quatro meses. A delegada foi pega de surpresa e afastada do comando das investigações contra corrupção em Pernambuco. Agora, ela espera autorização do Governo do Estado para ser cedida à Secretaria Nacional de Segurança Pública, em Brasília. “O fim da Decasp é muito recente. A gente ainda está se recuperando. A gente tinha uma ligação muito forte com o trabalho construído e ai não é fácil ver se isso ser interrompido. Estou me adaptando à nova realidade na Delegacia de Homicídios. É muita demanda e ainda não parei para pensar sobre isso. No momento não sou candidata, mas não me atrevo a dizer nunca. Mas nesse momento não é uma ideia que mentalizo”, afirmou em entrevista ao Programa Roda Viva na noite desta terça-feira (19). Patrícia fez um balanço do trabalho realizado na delegacia e destacou a dificuldade de se combater a corrupção. “A gente passa por uma situação que na Paraíba, por exemplos, os delegados da delegacia similar a nossa foram colocados para fora após a divulgação de informações de uma pessoa que citava o governador do estado. Eles se tornaram adjuntos de delegacia com assuntos adversos de antes. Roraima a mesma situação. a chefe de policia foi afastada e retornou quando houve a intervenção. No Tocantins onze delegados foram exoneradas porque também investigavam”, disse.
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