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Decisão ocorre após ataques dos EUA e pode afetar 20% do transporte global de petróleo e gás
22 de junho de 2025 às 12:27 - Atualizado às 12:38
Irã ameaça fechar o estreito de Ormuz. Foto: Potal de Prefeitura/Google Earth
O parlamento iraniano aprovou, neste domingo (22), uma proposta que autoriza o fechamento do Estreito de Ormuz, principal rota de escoamento de petróleo e gás natural do Oriente Médio. Entretanto, a decisão final cabe ao Conselho Supremo de Segurança Nacional, conforme informou a emissora estatal Press TV. A medida é uma resposta aos ataques aéreos dos EUA contra instalações nucleares iranianas na noite de sábado (21), incluindo as usinas de Fordow, Natanz e Isfahan.
Contexto de retaliação a ataques internacionais
Os ataques americanos, classificados pelo ex-presidente Donald Trump como "muito bem-sucedidos", ocorreram em meio a tensões históricas entre os países. Enquanto isso, o comandante da Guarda Revolucionária, Mohammad Pakpour, afirmou ao Press TV, estatal Iraniana, que o fechamento do estreito está na agenda e "será feito sempre que necessário". A declaração reforça a postura de confronto do Irã, que já ameaçou bloqueios similares em crises anteriores.
Impacto potencial no mercado global
O Estreito de Ormuz é responsável por cerca de 20% do transporte mundial de petróleo e gás, sendo vital para economias dependentes de energia, como China, Índia e países europeus. Diante disso, analistas alertam que um bloqueio pode disparar os preços do barril e afetar cadeias de suprimentos globais. Vale destacar que, em 2021, tentativas iranianas de interromper a rota já haviam causado volatilidade nos mercados.
Próximos passos e repercussões globais
Enquanto o Conselho Supremo de Segurança avalia a medida, a comunidade internacional monitora os desdobramentos. Paralelamente, países do Golfo Pérsico e organizações como a OPEP devem discutir alternativas logísticas, caso o bloqueio seja implementado. Por outro lado, a Casa Branca ainda não se pronunciou sobre as ameaças, mantendo o foco nas operações militares recentes.
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