14 de dezembro de 2018 às 12:42
[caption id="attachment_7383" align="aligncenter" width="300"] Feitos com Nióbio[/caption]
O nióbio, como é conhecido, foi descoberto em 1801 por um cientista britânico chamado Charles Hatchett. O nióbio nesta época foi batizado de Columbium, em referência ao local onde foi verificada a Primeira amostra do minério “Connecticut nos Estados Unidos da América.
Mesmo depois de sua descoberta o nióbio não foi muito explorado. Mas no final do século 19 apareceram as suas primeiras utilizações. Ele chegou a ser usado em filamento de lâmpadas, porém sua utilidade para este fim foi logo substituída pelo tungstênio, pelo fato de este último apresentar resistência maior.
Algum tempo depois surgiram novas pesquisas que indicaram que a mistura do nióbio com ferro era muito boa. Contudo, para ser utilizado em produção industrial, era necessário haver uma boa reserva deste minério. Foi neste momento que no Brasil é encontrada a primeira grande reserva de nióbio do planeta: o local foi Araxa que fica a 360km de Belo Horizonte MG.
[caption id="attachment_7384" align="aligncenter" width="300"] Reserva de nióbio em ARAXÀ- MG[/caption]
Em 1965 um banqueiro brasileiro de nome Walther Moreira Salles recebeu um convite de um almirante americano por nome Arthur W. Radford que trabalhava na mineradora Molycorp. O brasileiro foi convidado para montar uma empresa de extração e refino do nióbio, pois a empresa americana tinha acabado de comprar algumas minas em Araxá. Da união destes dois homens surgiu a (CBMM) Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração.
Como em 1965 o metal ainda não tinha utilidade comprovada, o governo militar deixou passar batido – e permitiu que a CBMM, junto com os americanos, explorasse o nióbio à vontade. O Nióbio Brasileiro.
[caption id="attachment_7385" align="aligncenter" width="300"] Nióbio[/caption]
O Brasil detêm hoje 98,2% das reservas de nióbio do mundo. Alem da CBMM, que opera em Araxá em Minas Gerais, existe ainda outra empresa que explora o Nióbio em Catalão Goias. Também há nióbio na Amazonia Brasileira, porém este ainda foi não explorado. O motivo é porque, a produção de Araxás e Catalão já são suficientes para abastecer o planeta pelos próximos 200 anos.
E os royalties?
O Brasil cobra pouco, mas cobra. O Estado fica com 2% do valor das exportações de nióbio – bem menos do que a Austrália, que exige 10%. Nós poderíamos impor royalties mais altos (com o petróleo, por exemplo, eles ficam entre 5% e 10%). Mas não há sinais de que isso vá ser feito. O Marco Regulatório da Mineração, que está tramitando no Congresso desde junho, não traz nenhuma regra específica para o nióbio.
O futuro que o Brasil pode ter com a exploração do Nióbio?
O Brasil Precisa criar meios de produção mais sofisticados e desenvolvidos, desenvolver tecnologia nos próximos anos capaz de aproveitar toda esta riqueza que temos em nossa terra mãe gentil, desenvolver tecnologia na área da medicina, no transporte, na engenharia, para deixarmos de vender nossa riqueza na forma bruta e agregarmos valor ao Nióbio, desta forma podemos nos tornar uma grande Nação, e deixarmos de ser um pais apenas de commodities.
Amisadai Andrade da Silva.
Formação acadêmica: Economia pela UFRPE.
Com experiência em gerência de instituição financeira.
Atualmente trabalha com consultoria e recuperação de recursos para municípios através da empresa "consultcamara"
Gestor do site: portaldeprefeitura.com.br
Fontes pesquisadas; astronautas.com; superinteressante.com
4
19:21, 08 Dez
27
°c
Fonte: OpenWeather
A celebração organizada pelo deputado Francismar Pontes teve como objetivo principal agradecer pelas conquistas alcançadas ao longo do ano.
Vale lembrar que o ex-presidente está inelegível até 2030 por determinação do TSE.
Entre os nomes dos parlamentares se destacam Kim Kataguiri (UB-SP) e Clarissa Tércio (PP-PE).
mais notícias
+