24 de fevereiro de 2024 às 08:48
Deputados federais da oposição protocolaram nesta quinta-feira (22) pedido de impeachment do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Segundo a assessoria da deputada Carla Zambelli (PL-SP), autora da proposta, o pedido tem 139 assinaturas e mais quatro nomes serão acrescentados na próxima segunda-feira, 26 de fevereiro.
O pedido foi apresentado após declaração em que Lula comparou as ações militares de Israel na Faixa de Gaza ao Holocausto contra judeus na 2ª Guerra Mundial.
Os parlamentares argumentam que o presidente infringiu artigo da Constituição Federal que prevê como crime de responsabilidade “cometer ato de hostilidade contra nação estrangeira, expondo a República ao perigo da guerra, ou comprometendo-lhe a neutralidade”, conforme o Artigo 5° da Constituição Federal.
Nesta semana, ministros, deputados e senadores da base governista defenderam a declaração de Lula. Segundo eles, o presidente buscou chamar a atenção para as mortes de civis palestinos na Faixa de Gaza, e não ofender ou criticar o povo judeu.
A abertura do processo depende de decisão do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL).
LULA compara ações de ISRAEL em Gaza aos NAZISTAS no holocausto
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva classificou as ações de Israel na Faixa de Gaza como genocídio e chacina.
Lula comparou a situação ao extermínio de judeus pela Alemanha nazista de Adolf Hitler em entrevista a jornalistas neste domingo, 18 de fevereiro. Lula falou à imprensa em Adis Abeba, capital da Etiópia, antes de embarcar de volta para o Brasil.
O petista criticou o corte de financiamento da agência da Organização das Nações Unidas (ONU) para refugiados palestinos por países desenvolvidos depois de acusações israelenses de que a organização tinha integrantes do Hamas infiltrados. Em seguida, falou em genocídio.
“Quando eu vejo o mundo rico anunciar que está parando de dar contribuição para a questão humanitária aos palestinos, eu fico imaginando qual o tamanho da consciência política dessa gente e qual o tamanho do coração solidário dessa gente que não está vendo que na Faixa de Gaza não está acontecendo uma guerra, mas um genocídio”, declarou o presidente brasileiro.
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A medida foi motivada por um pedido de parlamentares do PSOL, que solicitam a demolição da estrutura no mesmo prazo estipulado para a explicação.
"Você confiaria em um piloto de avião que usa drogas? Não. Então, no poder público tem que ser do mesmo jeito", afirmou o parlamentar.
De acordo com o relatório, a decisão de não fazer processo licitatório "tratou-se de procedimento sem embasamento legal, de cunho inconstitucional e não republicano".
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