29 de janeiro de 2025 às 21:07 - Atualizado às 21:17
Canção Nova Foto: Reprodução/ Redes Sociais
O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) entrou com uma ação na última terça-feira, 21 de janeiro pedindo a intervenção na Fundação João Paulo II e o afastamento de seu presidente, padre Wagner Ferreira da Silva, além de outros cinco membros do conselho deliberativo. O pedido ainda aguarda decisão da Justiça.
Em resposta, padre Wagner, que também preside a Comunidade Canção Nova, divulgou um vídeo na sexta-feira (24) afirmando que o MP-SP "está tendo uma compreensão não adequada da Fundação João Paulo II".
Ele lembrou que a instituição foi criada pelo monsenhor Jonas Abib e reafirmou seu compromisso com os princípios que regem a entidade.
Na ação, a promotora de Justiça Marcela Agostinho Gomes Ilha alega que a Fundação João Paulo II tem atuado com "nítido desvio de finalidade, denotando o controle da entidade a favor dos interesses da Comunidade Canção Nova".
A Fundação João Paulo II é uma entidade filantrópica e sem fins lucrativos. Segundo seu site oficial, foi criada em 1982 "como resposta à necessidade da Comunidade Canção Nova possuir uma mantenedora para o Sistema Canção Nova de Comunicação e Rede de Desenvolvimento Social Canção Nova".
Na última segunda-feira (27), o MP-SP divulgou uma nota esclarecendo que a ação não tem o objetivo de prejudicar a instituição.
O órgão afirma que busca "assegurar a autonomia da instituição, dotando-a das melhores práticas de governança" para que a fundação continue a cumprir as funções previstas em seu estatuto.
O Ministério Público também negou que esteja promovendo uma "investida contra a Fundação e a Canção Nova", classificando tais alegações como "versões sem procedência" que circulam nas redes sociais.
Segundo o órgão, a iniciativa visa "preservar e aprimorar a capacidade da FJPII de cumprir seu papel institucional", que envolve atividades sociais, culturais, educacionais e de comunicação.
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Fabiano Contarato afirmou que as investigações devem ser feitas, "doa em quem doer".
Os descontos indevidos são alvo de investigação pela Polícia Federal e pela CGU, que apura a atuação de organizações criminosas para fraudar os benefícios previdenciários.
Ele permanecerá no cargo até que seja sabatinado pela Comissão de Constituição, Legislação e Justiça (CCLJ) da Alepe.
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