02 de janeiro de 2024 às 18:01
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, recusou um convite feito pelo Exército Brasileiro.
A Força Armada chamou Moraes para voltar a treinar em uma de suas academias em Brasília.
De acordo com o ministro, a negativa ao convite se deu pelo fato de que haveria paparazzis no local.
"Se eu voltar, o que vai ter de paparazzi lá tirando foto de eu treinando, vou perder a minha tranquilidade", disse Moraes à Folha de S. Paulo.
O magistrado também citou que sua presença no local iria atrapalhar o treino dos militares.
Em 2022, o ministro aceitou o convite do general Fernando Azevedo e Silva, que foi ministro da Defesa da gestão Jair Bolsonaro, para treinar nas instalações.
Porém, no ano passado, Moraes foi “desconvidado” após um comunicado sobre uma reforma no espaço, o que inviabilizaria a realização dos exercícios.
Apesar disso, o presidente do TSE afirmou que nunca houve qualquer obra no local, e que o comunicado foi apenas uma maneira educada de não ter a sua presença no espaço.
"Eu falei: reforma em agosto? Reforma costuma ser em janeiro", relatou Moraes.
De acordo com o ministro, o “desconvite” teria sido de autoria do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), mandou soltar mais 46 denunciados por participação nos atos golpistas do dia 8 de janeiro.
As prisões preventivas foram revogadas e os bolsonaristas foram colocados em liberdade provisória com tornozeleira eletrônica.
Entre as exigências que precisarão ser cumpridas estão o recolhimento domiciliar à noite e ficar fora das redes sociais.
Quase um ano após os protestos violentos na Praça dos Três Poderes, 66 pessoas seguem presas, a maioria preventivamente.
A prisão preventiva é uma modalidade de prisão processual, ou seja, decretada antes de uma eventual condenação. Elas não têm prazo definido, mas precisam ser revistas a cada 180 dias.
Entre os 66 manifestantes que tiveram a liberdade negada estão oito já condenados pelo STF e 33 réus denunciados por envolvimento direto na depredação dos prédios públicos.
Dois deles foram transferidos para um hospital psiquiátrico, segundo o tribunal. Os outros 25 seguem detidos a pedido da PGR, por suspeita de incitação e financiamento aos atos golpistas.
As prisões foram revogadas menos de um mês após a morte de Cleriston Pereira da Cunha, de 45 anos, durante banho de sol no Complexo da Papuda.
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O requerimento, que deve ser apresentado nos próximos dias, e assinado de forma conjunta por cerca de 14 dos 17 parlamentares, tem ampla maioria para ser aprovado sem maiores dificuldades.
O ministro também disse que empresas brasileiras argumentavam que a isenção favorecia produtos importados em detrimento dos nacionais.
O Senado adiou para abril, o debate sobre o projeto de lei que altera a Lei Complementar nº 135 de 2010. A proposta já foi aprovada por deputados federais.
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