André de Paula afirma que o partido tem bons quadros, com políticos jovens como Eduardo Leite e Raquel Lyra. No entanto, o ministro defende que - se o PSD não tiver candidato -, deve continuar ao lado de Lula.
Ministro da Pesca e Aquicultura, André de Paula. Foto: Beto Dantas/Portal de Prefeitura
O ministro da Pesca e Aquicultura, André de Paula (PSD), falou, com exclusividade ao Portal de Prefeitura (confira vídeo abaixo), sobre como o partido deve caminhar nas eleições do próximo ano. Aliado ao presidente Lula (PT), o ministro salientou que defende que o seu partido lance um candidato próprio para disputar a Presidência da República nas eleições de 2026.
Assim como André de Paula, que presidiu o PSD em Pernambuco por 11 anos, o presidente nacional da sigla, Gilberto Kassab, destacou que o partido tem dois presidenciáveis. Trata-se de Ratinho Junior e Eduardo Leite, governadores do Paraná e Rio Grande do Sul, respectivamente.
“O que me deixa muito feliz é que o partido não vive num único estado da federação. Me deixa feliz ver um governador da envergadura de Eduardo Leite, filiado ao PSD, dando a mesma energia que Raquel dá em Pernambuco, no Rio Grande do Sul”, disse o ministro em entrevista ao Portal.
“O partido se fortalece no território nacional inteiro. E mostra com clareza que qualquer projeto, que é o nosso objetivo majoritário, ele tem musculatura, porque o partido se dimensiona, se fortalece, com políticos jovens, talentosos, de grande liderança, muito reconhecidos e admirados, a exemplo da nossa governadora Raquel Lira”, complementou.
No entendimento de André de Paula, “time que não entra em campo não tem torcida”.
“Qualquer partido que tenha a dimensão do nosso, que tenha o projeto que o nosso tem, que queira mostrar serviço no país, precisa aspirar a ter uma candidatura própria. Nesse momento em que essa definição ainda não chegou, isso será objeto de uma conversa que nós vamos ter no partido, um amplo debate democrático sobre o caminho que vamos tomar no próximo ano”, falou.
Confira o vídeo abaixo:
Mesmo comandando um ministério no governo do presidente Lula - que deve disputar a reeleição no próximo ano -, André de Paula encara uma possível disputa majoritária do PSD com absoluta naturalidade.
“No momento a frente, quando essa discussão se der no partido, óbvio que eu estarei perfilado entre aqueles que, em não tendo candidatura própria, vai defender que o partido esteja ao lado do presidente Lula. Essa será a defesa que eu vou fazer de forma democrática no meu partido para que essa possa ser a alternativa que eu defendo. Agora, eu repito, acho que o partido está certo quando diz que quer ter um candidato próprio”, pontua.
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