20 de novembro de 2023 às 10:43
A vitória de Javier Milei como novo presidente da Argentina, neste domingo, 19 de novembro, provocou manifestação de alguns parlamentares da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe).
Entre os 49 membros da Casa, estão as deputadas Rosa Amorim (PT) e Dani Portela (PSOL), que compartilharam nas redes sociais sobre o triunfo do candidato de extrema direita.
Entre as palavras usadas para se referir ao resultado da eleição estão fascismo, golpe e democracia.
A deputada estadual Dani Portela (PSOL), definiu a escolha por Milei como "um duro golpe na democracia do país e do mundo".
Nós, brasileiros, que recentemente vivenciamos o que é ser desgovernado por um político desprendido da realidade, e de qualquer humanidade, sabemos que dias difíceis estão por vir para os argentinos. Mas a luta não acabou, assim como houve para nós, haverá esperança para as nossas hermanas e hermanos, sigamos firmes!
Já a também deputada Rosa Amorim (PT) afirmou que "o fascismo venceu na Argentina".
"Depois dos anos de desgoverno Bolsonaro, o Brasil olha para as eleições da Argentina com a dor de quem olha para os últimos anos de negligência, pobreza e fome que contrastam com a retomada da democracia e um governo que cuida do nosso povo, que é o que vivemos hoje com o governo Lula. Vemos na Argentina a nosso passado ainda tão recente e, por isso, lamentamos tanto", escreveu.
Com 97% das urnas apuradas, Javier Milei contabilizou 55,77% dos votos no segundo turno realizado ontem (19), contra 44,23% do peronista Sérgio Massa. O candidato do governo, Sérgio Massa, reconheceu a derrota na noite do domingo.
O presidente da Argentina, Alberto Fernández, terá uma reunião ao meio-dia desta segunda-feira (20) com o seu sucessor no cargo.
A conversa deve ocorrer na Quinta de Olivos, residência oficial do chefe do Executivo, e marcará o início da transição de governo.
Segundo a imprensa local, antes do encontro, Fernandéz receberá a equipe técnica do Ministério da Economia, comandado pelo candidato derrotado Sergio Massa.
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O requerimento, que deve ser apresentado nos próximos dias, e assinado de forma conjunta por cerca de 14 dos 17 parlamentares, tem ampla maioria para ser aprovado sem maiores dificuldades.
O ministro também disse que empresas brasileiras argumentavam que a isenção favorecia produtos importados em detrimento dos nacionais.
O Senado adiou para abril, o debate sobre o projeto de lei que altera a Lei Complementar nº 135 de 2010. A proposta já foi aprovada por deputados federais.
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