11 de abril de 2019 às 12:34
[caption id="attachment_10725" align="aligncenter" width="387"] Tatielly Salustiano, líder do Movimento Brasil Livre. Divulgação[/caption] Tatielly Salustiano, líder do Movimento Brasil Livre, enviou nota ao Portal de Prefeitura, explicando que pretende entrar com uma ação pública contra Edilson Silva. Tudo começou após publicação do grupo acusando o ex-parlamentar por uso de uma diária para assistir a um ensaio da escola de samba Mangueira. Segundo nota publicada em suas redes sociais, o ex-deputado acusa o grupo de usar “manobra para desviar a atenção das responsabilidades do governo Bolsonaro”. Para Tatielly, “Não é ao Movimento Brasil Livre que Edilson Silva deve claras explicações, ainda que a situação pareça moralmente injustificável, é ao povo que o conferiu o mandato cessado em 31 de Janeiro deste ano e que não o reelegeu em 7 de outubro do ano passado”, argumenta em parte da nota. Confira a nota do MBL: É repugnante que se queira intimidar movimentos sociais e seus militantes. Essa definitivamente não é a postura esperada pelos cidadãos por parte de um ex-funcionário do povo. Indo na contramão da modernização da política e da republicanização das esferas de poder, Edilson Silva se mostra uma relíquia da velha política. O povo, pelo contrário, exerce sua luta contra oligarcas, burocratas e coronéis não somente nas eleições, mas também questionando o uso de dinheiro público e fiscalizando os eleitos pelo povo. Edilson Silva, ao invés de se regozijar pelo canal de transparência e luta política que é o MBL-PE, prefere seguir à risca a tradição política que toma o erário público como uma extensão dos seus bolsos. As eleições de 2018 foram o maior exemplo de que o povo espera coerência e maior transparência dos nossos gestores. Pouco a pouco, inclusive Pernambuco, colocará para fora os velhos políticos patrimonialistas que Edilson Silva faz questão de encarnar tão bem. Pontue-se que o Movimento Brasil Livre é responsável no que divulga e transmite. Utilizamos fontes credíveis em nossas denúncias, ao contrário do que injuriosamente nos acusa o ex-deputado Edilson Silva. Todos os dados e as informações apresentados aqui foram minuciosamente ponderados, de forma com que não se incorresse em nenhuma leviandade. Deixaremos aqui, para pública apreciação, uma planilha com todas as diárias utilizadas por Edilson Silva enquanto deputado estadual no período de 4 anos. Vale ressaltar que o valor total dos gastos foi de R$152.500,00 utilizados com hospedagens pelo deputado. Observando os dados que foram disponibilizados pela ALEPE, podemos perceber que no período de campanha do ano passado, Edilson Silva também utilizou de dinheiro público com hospedagens no interior do Estado de Pernambuco na ordem de mais de 9 mil reais em período eleitoral, pleito no qual ele se viu derrotado pelo sufrágio das urnas. Ao todo, as farras das diárias de Edilson Silva ultrapassaram mais de 150 mil reais ao longo de seu primeiro, único e último mandato. Fundamentamos nossos questionamentos acerca da imoralidade do uso do dinheiro público em viagens carnavalescas em dados e informações extraídas da Assembleia Legislativa do Estado de Pernambuco e das próprias redes sociais do ex-parlamentar, em que ela exibia a gastança do patrimônio do povo. Em suas redes sociais, surge Edilson Silva, ainda parlamentar em Janeiro desse ano, ao lado da esposa em ensaio de Escola de Samba no Rio de Janeiro. E todas as diárias do carnaval de Edilson foram descontadas do bolso do trabalhador. No carnaval do PSOL, nós fomos o bobo da corte. Se não nós, pernambucanos, vitimados por uma das mais pesadas cargas tributárias do país, não pudermos questionar o abuso da casta política sobre o nosso dinheiro, quem poderá? Afinal, boas práticas parlamentares de austeridade não são o mínimo que se deveria esperar de um parlamentar, mesmo que em vias de fim de carreira? Precisamos deixar no passado essa cultura de privilégios e desrespeito ao dinheiro do pagador de impostos. Precisamos, mais do que nunca, de políticos comprometidos com reformas estruturais, fim da impunidade e corte de privilégios. O patrimonialismo, de que Edilson Silva é ortodoxo adepto, um desrespeito à lógica republicana, uma ofensa à dignidade de cada cidadão, um cuspe na face de cada trabalhador. Compreendemos as nuances do ordenamento jurídico pátrio. Não discutimos, portanto, o irresponsável expediente de Edilson Silva face à legalidade, mas à moralidade. E, por isso, por nos encontrarmos enquanto sociedade civil indignados com essas práticas de desrespeito ao erário público, é que iremos entrar com uma ação pública que esclareça os abusivos e exorbitantes gastos feitos pelo ex-deputado. Contentamo-nos em receber o apoio de diversos outros movimentos e da população civil. Ao nem tão nobre ex-parlamentar, deixemo-lo a refletir com as palavras da premier britânica Margaret Thatcher: " Não existe dinheiro público, existe apenas o dinheiro dos pagadores de impostos." Para concluir, peço que o ex-deputado responda os questionamentos feitos pela população, em seu vídeo-resposta, Edilson, como lhe é de praxe, evadiu sem que nada respondesse. Não é ao Movimento Brasil Livre que Edilson Silva deve claras explicações, ainda que a situação pareça moralmente injustificável, é ao povo que o conferiu o mandato cessado em 31 de Janeiro desse ano e que não o reelegeu em 7 de outubro do ano passado.
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