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Lula retorna ao Nordeste após baixa popularidade em seu reduto eleitoral; veja data

Na região, segundo a pesquisa do Datafolha, percentual de eleitores que avaliam a gestão como ótima ou boa caiu de 49% para 33%.

14 de março de 2025 às 09:41   - Atualizado às 09:49

Lula com chapéu de nordestino em frente ao público.

Lula com chapéu de nordestino em frente ao público. Foto: Ricardo Stuckert/PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltará ao Nordeste na próxima semana para cumprir agendas de entregas de obras públicas. A visita ocorre em meio à queda de sua popularidade, inclusive na região, onde historicamente conta com forte apoio.

A previsão é de que Lula chegue ao Rio Grande do Norte na próxima quarta-feira, 19 de março, para inaugurar a Barragem de Oiticica, localizada no município de Jucurutu, no interior do estado. 

O evento contará com a presença de auxiliares do presidente e da governadora Fátima Bezerra (PT), aliada do petista.

O retorno de Lula ao Nordeste acontece cerca de um mês após sua última visita à região. No dia 14 de fevereiro, ele esteve na Bahia para inaugurar a Adutora da Fé, em Paramirim.

Popularidade de Lula em queda no Nordeste

Uma pesquisa do instituto Datafolha, divulgada em 14 de fevereiro, apontou uma queda na aprovação do governo Lula. 

Segundo o levantamento, apenas 24% dos eleitores avaliam a gestão como ótima ou boa, enquanto 41% consideram ruim ou péssima. 

Outros 32% classificam o governo como regular e 2% não souberam ou não responderam.

No Nordeste, o apoio ao presidente também diminuiu. O percentual de eleitores que avaliam a gestão como ótima ou boa caiu de 49% para 33%. A margem de erro para a região é de quatro pontos percentuais.

Os números representam o pior nível de aprovação de Lula em seus três mandatos. A reprovação também atingiu um recorde histórico. 

Antes, o pior índice de aprovação havia sido registrado em outubro e dezembro de 2005, durante a crise do mensalão, quando chegou a 28%. 

Já a maior taxa de reprovação anterior ocorreu em dezembro de 2024, quando 34% classificaram o governo como ruim ou péssimo.

  • Ótimo/bom: caiu de 35% para 24%;
  • Regular: subiu de 29% para 32%;
  • Ruim/péssimo: aumentou de 34% para 41%;
  • Não sabem: oscilou de 1% para 2%.

A perda de apoio ao governo foi registrada em diversos segmentos da população. Tanto entre homens quanto entre mulheres, a aprovação caiu para 24%. Em dezembro, os índices eram de 33% e 38%, respectivamente.

Entre os eleitores que ganham até dois salários mínimos, a aprovação despencou de 44% para 29%. A margem de erro desse grupo é de três pontos percentuais.

Já entre aqueles com ensino fundamental, a aprovação sofreu uma queda ainda mais expressiva, caindo de 53% para 38%. A margem de erro desse segmento é de quatro pontos percentuais.

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