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Lula fará nova viagem internacional à Russia para celebração histórica com Putin

Os russos comemoram 80 anos do "Dia da Vitória", quando celebram a vitória da União Soviética sobre a Alemanha na segunda guerra mundial.

Eduarda Queiroz

23 de abril de 2025 às 17:36   - Atualizado às 17:36

Lula e Putin.

Lula e Putin. Foto: Ricardo Stuckert/PR e Reprodução/Redes Sociais

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve ter uma reunião bilateral com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, durante visita ao país no início de maio, afirmou o embaixador russo no Brasil, Alexey Labetskiy. Lula viajará entre 8 e 10 de maio para participar das comemorações dos 80 anos do "Dia da Vitória", quando os russos celebram a vitória da União Soviética sobre a Alemanha nazista na segunda guerra mundial.

Questionado se os chefes de Estados tratarão de temas como a guerra com a Ucrânia, o embaixador disse que "não pode prever todos os temas que serão discutidos".

Ele adiantou, porém, que questões relacionadas aos Brics - grupo que reúne, além dos dois países Índia, China e África do Sul - devem ser tratadas, assim como financiamentos do banco do bloco, o Novo Banco de Desenvolvimento (NDB, na sigla em inglês).

Já o comércio entre os países em outras moedas além do dólar, para o embaixador, é uma questão de mais longo prazo.

"Estou convencido de que isso não será uma corrida de 100 metros", completou.

Lula cancelou uma visita à Rússia em outubro do ano passado, onde participaria da cúpula do Brics, depois de sofrer uma queda no banheiro do Palácio do Alvorada. Menos de dois meses depois da queda, o presidente teve que passar por uma cirurgia no cabeça para drenar um hematoma no local.

Lula recebe presidente do Chile

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse, na terça-feira, 22 de abril, não querer uma nova guerra fria nem optar entre Estados Unidos ou China.

Ao receber o presidente do Chile, Gabriel Boric, para visita de Estado no Palácio do Planalto, Lula defendeu ainda a integração dos países da América do Sul e a cordialidade nas relações comerciais.

“A nós, brasileiros, não agrada essa disputa estabelecida pelo presidente [dos Estados Unidos, Donald] Trump. Eu acho que ela não é conveniente para os Estados Unidos, não é conveniente para a China e não é conveniente para nenhum país do mundo”, disse Lula.

O presidente brasileiro se referia à política protecionista do mandatário norte-americano, que estabeleceu altas tarifas de importação no país, especialmente para a China, que respondeu com reciprocidade.

“Eu não quero guerra fria, eu não quero fazer opção entre Estados Unidos ou China. Eu quero ter relações com os Estados Unidos, quero ter relação com a China. Eu não quero ter preferência sobre um ou sobre o outro. Quem tem que ter preferência são todos os meus empresários, que querem negociar. Mas eu, não. Eu quero negociar com todo mundo. Eu quero vender e comprar, fazer parceria”, reforçou.

Para Lula, a democracia, o multilateralismo e o livre comércio precisam ser consolidados no mundo.

“A geopolítica do mundo não é feita de ocasiões. Ela tem que ser perene, e nós precisamos construir instituições que deem segurança ao exercício da democracia, independentemente de quem seja o presidente da República”, afirmou.

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