01 de outubro de 2024 às 18:38 - Atualizado às 18:50
Presidente Lula discursando. Foto: Ricardo Stuckert
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse em entrevista a jornalistas no México ser "inexplicável" o Conselho de Segurança da ONU não ser capaz de fazer Israel conversar sobre o conflito no Oriente Médio. Na situação atual, de acordo com o petista, o governo israelense "só sabe matar".
Israel ataca sistematicamente a Faixa de Gaza há cerca de um ano, desde que o grupo extremista Hamas fez uma série de atentados contra o país. Agora, os israelenses começaram a fazer ataques contra o Líbano sob o argumento de destruir o Hezbollah. Já há vítimas brasileiras.
"O que eu lamento é o comportamento do governo de Israel. Sinceramente, é inexplicável que o conselho da ONU não tenha autoridade moral e política de fazer com que Israel sente numa mesa para conversar ao em vez de só saber matar", declarou o petista. Lula critica frequentemente as ações militares israelenses.
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O presidente da República disse que operações para repatriação de brasileiros, como a que está sendo organizada para tirar pessoas do Líbano, serão realizadas "em todos os lugares que for preciso". O governo brasileiro fez ação semelhante no ano passado em Gaza e Israel, quando as hostilidades ganharam força
Lula falou a jornalistas antes da posse de Claudia Sheinbaum como presidente do México. Eles tiveram uma reunião na segunda-feira, 30. O petista classificou a mexicana como politicamente preparada. Também disse que o México começou um movimento de abertura comercial com o Brasil que fez o fluxo comercial entre os países passar de US$ 14 bilhões. "Há possibilidade de crescimento", disse o brasileiro.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva ordenou que o governo brasileiro promova voo de repatriação de brasileiros que se encontram no Líbano, informou, na noite desta segunda-feira, 30, o Ministério das Relações Exteriores. A decisão ocorre depois que as tensões entre Israel e o Hezbollah se intensificaram nas últimas semanas, com bombardeios diários sendo registrados no Líbano. A data deverá ser anunciada nos próximos dias.
O Estadão/Broadcast mostrou na semana passada que o governo brasileiro se organizava para retirar nacionais de solo libanês caso a situação se agravasse. A maior comunidade de brasileiros no Oriente Médio atualmente está no Líbano. Ao todo, 21 mil brasileiros vivem no país, de acordo com a Agência Brasil.
Segundo o Itamaraty, a data será divulgada após análise das condições de segurança para voo. O plano inicial da Força Aérea Brasileira é que a decolagem saia do aeroporto da capital Beirute, que ainda está aberto.
"A Embaixada no Líbano está tomando as providências necessárias para viabilizar a operação, em contato permanente com a comunidade brasileira e em estreita coordenação com as autoridades locais", diz a nota divulgada pelo Itamaraty.
Na semana passada, os bombardeios israelenses no Líbano causaram a morte de dois adolescentes brasileiros. Mirna Raef Nasser, de 16 anos, e Ali Kamal Abdallah, de 15 anos, morreram em bombardeios contra o no Vale do Bekaa, um subúrbio de Beirute, no dia 23 de setembro.
Há cerca de três semanas, o Líbano tem sofrido de maneira mais intensa com os contínuos ataques aéreos israelenses contra áreas civis em Beirute, no sul do Líbano e no Vale do Bekaa. Nesta segunda-feira, autoridades americanas informaram que as Forças de Defesa de Israel (IDF) planejam uma invasão terrestre no Líbano. A operação pode começar a qualquer hora e marcaria a primeira campanha por terra de Israel no país vizinho desde 2006
Até então, a orientação atual da Embaixada Brasileira em Beirute era de que os brasileiros que pudessem sair do país pelo aeroporto da capital, assim fizessem. Porém, voos têm sido cancelados com mais frequência, à medida que Israel continua com os bombardeios nos arredores de Beirute e locais próximos ao aeroporto.
Estadão Conteúdo
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A governadora também afirmou que, independente do conjunto político, vai governar para todos os pernambucanos.
A mudança foi efetuada seguindo a decisão do ministro Alexandre de Moraes, baseada na análise de documentos, incluindo um laudo que atesta a aptidão do ex-parlamentar para atividades compatíveis.
A proposta é do deputado Dr. Zacharias Calil (União-GO) e o texto passa por análise.
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