23 de abril de 2025 às 08:34 - Atualizado às 10:04
Lula e Renato Duque, preso no âmbito da Lava Jato e fachada da Petrobras. Fotos: Reprodução. Arte: Portal de Prefeitura
O juiz federal substituto Guilherme Roman Borges, da 13ª Vara Federal de Curitiba, condenou o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque e o empresário Luis Alfeu Alves de Mendonça por corrupção e lavagem de dinheiro. A sentença se baseia em denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal (MPF) em 2020, no âmbito da operação Lava Jato.
Segundo as investigações, entre 2011 e 2012, Mendonça pagou mais de R$ 5,6 milhões em propina a Duque. Em troca, buscava favorecer a empresa Multitek Engenharia, da qual era sócio, em licitações e contratos com a Petrobras. Esses contratos ultrapassaram R$ 525 milhões.
A Lava Jato começou em março de 2014 a partir de investigações sobre um posto de combustíveis e lava-jato em Brasília. Com o tempo, revelou um esquema de corrupção de grandes proporções, envolvendo estatais, partidos políticos e figuras públicas.
O MPF detalhou que os irmãos Milton e José Adolfo Pascowitch ajudaram Duque a operacionalizar os pagamentos ilegais. Ambos já eram conhecidos por atuar como operadores financeiros no esquema.
As defesas adotaram estratégias distintas. Mendonça alegou que a Multitek não obteve vantagens indevidas junto à Petrobras. Já Duque afirmou que a acusação se apoiava apenas em delações premiadas.
Apesar disso, a Justiça não acatou os argumentos. O juiz condenou Mendonça a 11 anos, 6 meses e 22 dias de prisão. Duque, por sua vez, recebeu pena de 29 anos e 2 meses. Ambos também deverão pagar multas e tiveram R$ 3,4 milhões em bens confiscados.
Entre os itens apreendidos está a escultura Raízes, do artista Frans Krajcberg, localizada na casa de Duque. Como foi adquirida com recursos ilícitos, a obra ficará exposta no Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba, até a decisão final do processo.
Duque permanece preso desde agosto de 2024 e cumpre pena por outras quatro condenações relacionadas à Lava Jato.
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