30 de setembro de 2024 às 17:29 - Atualizado às 18:35
Maria Clara, de 21 anos, foi morta pelo ex-namorado em Jaboatão, acusa o MPPE Foto: Arquivo Pessoal
A Justiça aceitou a denúncia do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) e tornou réu o policial militar João Gabriel Tenório Ferreira, de 26 anos, acusado de matar a ex-namorada, técnica de enfermagem Maria Clara Adolfo de Souza, que estava grávida de três meses.
O assassinato aconteceu na Rua Belo Jardim, no bairro do Socorro, Jaboatão dos Guararapes, em julho deste ano. De acordo com a mãe de Maria Clara, a filha recebeu uma ligação e saiu para o lado de fora da casa. Foi nesse momento que a família ouviu os tiros.
"A gente já desceu correndo, o pai saiu na frente e já viu ela lá no chão", disse.
No local, uma capsula de projétil de nove milímetros também foi encontrada. Já o celular dela, foi levado. À polícia, testemunhas também disseram que viram dois homens desconhecidos em uma moto pela área do crime.
Ainda segundo a mãe da vítima, o pai da criança, policial militar, não aceitava a gestação. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, mas ao chegar ao local, a jovem já estava sem vida.
De acordo com os detalhes preliminares da investigação, o corpo da vítima apresentava 11 perfurações de tiros. Durante a perícia, foram encontradas cápsulas de bala calibre 9 milímetros, comumente utilizadas em pistolas.
O corpo de Maria Clara foi encaminhado ao Instituto de Medicina Legal (IML) localizado no bairro de Santo Amaro, no Centro do Recife.
João foi preso no dia 1º de agosto pela Polícia Civil de Pernambuco (PCPE), junto com outro suspeito envolvido na execução Robson Damião do Nascimento, também de 26 anos.
Para o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), o recebimento da denúncia "constitui juízo de admissibilidade, exigindo somente a demonstração dos indícios de autoria e materialidade da infração".
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