09 de maio de 2025 às 20:15 - Atualizado às 20:15
Sarí Corte Real e Mirtes Renata, mãe do menino Miguel. Fotos: Reprodução. Arte: Portal de Prefeitura
Mirtes Renata Santana, mãe do menino Miguel Otávio, voltou ao Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) nesta sexta-feira, 9 de maio, para cobrar agilidade no julgamento de Sari Corte Real. A ex-patroa de Mirtes responde em liberdade pelo caso que resultou na morte do menino, em junho de 2020, após uma queda do 9º andar de um prédio de luxo no Centro do Recife. (veja vídeo abaixo)
Sari Corte Real foi condenada inicialmente a oito anos e seis meses de prisão por abandonar Miguel no elevador e acionar o botão da cobertura. No entanto, em novembro de 2023, a Justiça reduziu a pena para sete anos. Desde então, o processo está parado, aguardando a análise de um recurso pelo desembargador Cláudio Jean Nogueira Virgínio, presidente da 3ª Câmara Criminal do TJPE.
O recurso apresentado pelo Ministério Público pede a anulação da decisão que reduziu a pena de Sari.
Durante a visita ao Palácio da Justiça, Mirtes se emocionou ao comentar a lentidão do processo.
“Isso me machuca muito, porque foi meu filho que morreu e a criminosa está solta. Isso não pode acontecer. Não precisaria nem eu estar vindo ao tribunal fazer essa cobrança. [...] Toda vez tenho que vir aqui, cobrar, cobrar, algo que eles têm que fazer. Isso machuca muito, são cinco anos sem meu filho. Domingo já é Dia das Mães e eu vou estar sem meu filho”, desabafou.
Ela esteve acompanhada da mãe, Marta Santana, avó do menino, e de sua advogada. As três tentaram falar com o magistrado, mas foram informadas de que ele não estava no local. Uma reunião foi pré-agendada para o próximo dia 15 de maio.
“Vai fazer cinco anos da partida do meu filho e um ano e meio que saiu aquela sentença. E, desde esse dia, vêm acontecendo inúmeras intercorrências, justamente por falta de organização do Tribunal de Justiça de Pernambuco. [...] Esse tempo todinho sem nenhuma resposta... Isso está muito confortável para Sari, que está vivendo a vida dela como se nada tivesse acontecido, certa da impunidade”, afirmou Mirtes.
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Francisco de Assis Pereira, foi condenado a 276 anos e três meses de prisão por uma série de crimes brutais, na década de 90.
A decisão ocorre contexto de uma ação popular movida pelo deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) e um vereador de Curitiba.
A resolução foi aprovada pela Terceira Turma do Tribunal de Justiça durante julgamento ocorrido na terça-feira, 6 de maio.
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