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Justiça nega absolvição para PM que matou motociclista de aplicativo após corrida de R$ 7

O sargento permanece em prisão preventiva no Centro de Reeducação da Polícia Militar (Creed), em Abreu e Lima, e responde por homicídio qualificado por motivo fútil.

13 de fevereiro de 2025 às 19:26   - Atualizado às 19:26

PM matou motociclista

PM matou motociclista Foto: Reprodução/ Redes Sociais

A Justiça rejeitou a tese de legítima defesa e negou a absolvição sumária do policial militar Venilson Cândido da Silva, acusado de matar a tiros o motociclista Thiago Fernandes Bezerra, de 23 anos, em Camaragibe, na Região Metropolitana do Recife. Com a decisão, o sargento enfrentará julgamento pelo crime.

O homicídio ocorreu em 1º de dezembro de 2024, após uma discussão sobre o valor de uma corrida de R$ 7.

Uma câmera de segurança registrou o momento em que o policial atirou na vítima antes de fugir para casa. Minutos depois, ao tentar embarcar em um ônibus, populares o capturaram.

O sargento permanece em prisão preventiva no Centro de Reeducação da Polícia Militar (Creed), em Abreu e Lima, e responde por homicídio qualificado por motivo fútil.

A audiência de instrução e julgamento acontecerá em 3 de abril. Durante a sessão, testemunhas de acusação e defesa prestarão depoimentos antes do interrogatório do réu, que tem o direito de permanecer em silêncio.

Após essa etapa, o Ministério Público e a defesa apresentarão as alegações finais. Só então a juíza decidirá se o policial irá a júri popular.

Além do processo criminal, Venilson também enfrenta um procedimento administrativo disciplinar sob responsabilidade da Corregedoria da Secretaria de Defesa Social (SDS).

O secretário estadual de Defesa Social, Alessandro Carvalho, determinou seu afastamento das funções públicas por 120 dias.

Na decisão, o secretário afirmou que a medida visa "garantir a ordem pública, assegurar a instrução regular do processo disciplinar e permitir a aplicação adequada das sanções cabíveis, diante dos indícios de conduta incompatível com a função pública".

Defesa do PM

O advogado do policial, Ernesto Cavalcanti, negou que a discussão tenha ocorrido por causa do pagamento da corrida.

Segundo ele, Venilson relatou que o conflito começou quando o motociclista se recusou a encerrar a corrida dentro do condomínio. O policial teria suspeitado de que Thiago estivesse armado e reagiu ao que considerou uma ameaça.

"Ele contou que, ao chegar ao condomínio, na hora do pagamento, houve um desentendimento. Durante a discussão, a vítima teria o xingado, ele revidou, e o motociclista ficou agressivo, chegando ao ponto de dar um tapa em seu rosto e fazer menções de que estaria com uma arma na cintura", afirmou Cavalcanti em entrevista ao g1.

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