01 de maio de 2024 às 16:13
Estudante é condenada por fraudar sistema de cotas. Estudante é condenada por fraudar sistema de cotas.
Uma estudante de medicina da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio) foi condenada pela Justiça Federal à perda da vaga e ao pagamento de indenização por fraude ao sistema de cotas. A ação foi movida pelo Ministério Público Federal (MPF) e teve sentença na última semana.
A aluna terá de devolver aos cofres públicos o valor de R$ 8,8 mil por danos materiais e R$ 10 mil por danos morais individuais causados à Unirio.
Deverá ainda realizar o pagamento de R$ 10 mil por danos morais coletivos destinados ao Fundo de Defesa de Direitos Difusos (FDD). A decisão é de primeira instância e cabe recurso ao Tribunal Regional Federal (TRF).
A aluna entrou na universidade em 2017 por meio do sistema de ações afirmativas destinado a pretos, pardos e indígenas, alegando ter traços genotípicos pretos herdados do bisavô paterno e ascendência familiar parda, por parte do lado materno
De acordo com o MPF, por meio do mecanismo de autodeclaração de raça, a estudante burlou o sistema de cotas e a declaração de renda, por ser "fenotipicamente branca e seus pais apresentarem padrão de vida e patrimônio não condizentes com o declarado".
Já a estudante alega que quando que ingressou na faculdade, o único critério utilizado pela instituição era o da autodeclaração.
À época, a Unirio não tinha comissão de heteroidentificação racial para avaliar o ingresso de novos estudantes.
O mecanismo é uma forma de controle do direito à reserva de vagas, podendo a comissão desautorizar a matrícula quando concluir que o fenótipo do candidato não se enquadra no grupo racial declarado.
Com a posterior instalação da comissão em 2018, a estudante foi reprovada durante procedimento de heteroidentificação retroativa para averiguar a informação declarada sobre sua condição de preta ou parda, com base nos traços físicos.
Em sua defesa, a aluna alegou não haver previsão de avaliação por banca de heteroidentificação no edital da universidade.
Na ação civil pública, o MPF defende que a autodeclaração não tem presunção de verdade absoluta, não existindo impedimento para que a Unirio revise e anule a matrícula de estudantes que não se enquadram nas políticas de cotas diante de indícios de ocorrência de fraude.
Estadão Conteúdo
2
3
4
04:55, 18 Set
26
°c
Fonte: OpenWeather
O candidato a prefeito do Recife terá que ceder espaço para a veiculação de direito de resposta da Frente Popular do Recife, de João Campos, que concorre à reeleição.
O empresário está preso desde abril de 2023, mas é por outros crimes. Essa é a quarta condenação dele na Justiça, sendo a terceira por estupro.
Homem alega ter perdido todo seu patrimônio ao colocar dinheiro na empresa e que foi influenciado pelas propagandas que as celebridades fizeram.
mais notícias
+