29 de outubro de 2024 às 18:49 - Atualizado às 20:21
Jogador pernambucano Thiago Oseas Tavares da Silva, de 18 anos, Foto: Reprodução/Instagram
Os três acusados pelo assassinato do jogador pernambucano Thiago Oseas Tavares da Silva, de 18 anos, irão a júri popular no Acre.
O crime ocorreu no dia 31 de março deste ano, em Rio Branco, na capital do Acre.
O jogador havia postado foto fazendo um gesto com a mão de "amor e paz", que pode ter sido confundido por associação a uma facção criminosa local.
O Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) decidiu que os acusado, Andrey Borges Melo, Darcifra de Moraes Eduino Júnior e Kauã Cristyan Almeida Nascimento permaneçam presos preventivamente por mais de 90 dias.
De acordo com o G1, ainda não tem uma data prevista para o júri popular.
Em audiência de instrução realizada no dia 8 de outubro, a 1ª Vara Tribunal do Júri da Comarca de Rio Branco considerou depoimentos colhidos. As decarações ajudam a comprovar o crime. Os reús ficaram em silêncio.
"Tudo indica que o crime foi motivado pela guerra entre facções criminosas, com os acusados acreditando que as vítimas pertenciam à organização rival, conhecida como Comando Vermelho. O ato, portanto, ao que parece, caracteriza-se como uma atividade de extermínio, considerando que os autores do delito eram membros da organização criminosa 'Bonde dos Treze', facção que exercia domínio sobre o bairro onde os fatos ocorreram", afirma trecho da decisão.
Os acusados irão responder por homicídio com motivo torpe mediante emboscada,, constragimento ilegal, corrupção de menores e organização criminosa.
No domingo, 31 de março, um jogador de futebol pernambucano de 18 anos, Thiago Oseas Tavares da Silva, foi assassinado a tiros em Rio Branco, no Acre. Ele estava programado para competir no Campeonato Acreano Sub-20 pelo Santa Cruz-AC.
Segundo informações da Polícia Militar do Acre (PMAC), há especulações de que o gesto de "V" feito por Thiago em uma foto nas redes sociais possa ter sido interpretado como uma possível associação ao Comando Vermelho, o que poderia ter sido o motivo do ataque. Ao chegarem ao local, os policiais encontraram Thiago já falecido.
Quatro homens foram detidos e três adolescentes foram apreendidos como suspeitos de estarem envolvidos no crime.
Uma arma de fogo, potencialmente usada no homicídio, foi descoberta e apreendida.
Thiago estava no estado do Acre há cerca de duas semanas, morando em um alojamento junto com outros jogadores, segundo Adem Araújo, empresário e principal sócio do Santa Cruz-AC, afirmou ao G1.
Thiago foi convidado por um colega para ir ao shopping em Rio Branco no dia do incidente.
Ele comunicou ao responsável pelo alojamento que voltaria por volta das 22h. Depois de visitarem o shopping, Thiago e seu amigo dirigiram-se ao bairro Santa Inês, onde havia uma festa em andamento.
"O responsável [do alojamento] liberou pra voltar dez horas, deu dez não voltou, começou desesperado mandando mensagem atrás dele. Vieram saber só mais tarde do ocorrido", afirmou Adem Araújo.
De acordo com o relatório policial, indivíduos invadiram o local da celebração, dizendo que haviam pessoas associadas ao Comando Vermelho (CV), e começaram a revistar os presentes para confiscar os celulares e ver as fotos.
Thiago Oseas e dois outros homens foram levados para uma área de mata, onde, ao verem uma foto da vítima fazendo um gesto associado ao grupo rival dos sequestradores, estes dispararam contra ele.
O clube de futebol do Acre ofereceu suporte à família de Thiago Oseas, incluindo o custeio do translado do corpo para Pernambuco, com chegada prevista para a noite de terça-feira (2).
“É com profundo pesar que comunicamos o falecimento do nosso atleta do sub-20, Thiago Oséas. Neste momento a família Santa Cruz Acre está de luto! Que o senhor te receba de braços abertos Thiago, e que conforte os corações de todos os seus familiares e amigos”, publicou o clube.
Thiago começou a treinar futebol aos 7 anos no Náutico. Além disso, participou das escolinhas do Santa Cruz e do Sport.
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