09 de janeiro de 2025 às 20:14 - Atualizado às 20:14
João Paulo e Raquel Lyra. Foto: Divulgação
A saída de Alexandre Schneider do comando da Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco reacendeu articulações políticas que podem levar o PT a ocupar um espaço estratégico na gestão da governadora Raquel Lyra (PSDB).
Nos bastidores, o nome do deputado estadual João Paulo (PT) é cogitado para assumir a pasta, em um movimento que fortaleceria uma possível aliança entre petistas e o governo estadual.
Schneider deixou o cargo para acompanhar o tratamento de saúde de sua esposa em São Paulo. O atual secretário-executivo de Administração e Finanças, Gilson Filho, ligado às bases políticas de Raquel em Caruaru, assumiu interinamente.
Segundo o Diário de Pernambuco, ele deve permanecer à frente da secretaria até o término do recesso parlamentar.
A definição do novo titular da Educação está diretamente atrelada à costura de uma possível aliança entre Raquel Lyra e o PT.
Segundo informações apuradas pelo jornal, o senador Humberto Costa (PT) deve se reunir com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para discutir a formalização desse movimento político.
Entretanto, há um ponto de tensão: petistas esperam garantias de que Raquel Lyra migrará para um partido da base aliada de Lula e que contará com o apoio do presidente nas eleições de 2026.
O movimento ocorre em um momento de desgaste entre o PT e o PSB em Pernambuco. A corrente majoritária do PT, conhecida como CNB (Construindo um Novo Brasil), liderada por nomes como Humberto Costa e o deputado federal Carlos Veras, demonstrou insatisfação após ficar de fora do primeiro escalão da gestão do prefeito do Recife, João Campos (PSB).
A gota d’água para o grupo foi o convite ao ex-vereador Vinicius Castello (PT) para comandar uma secretaria-executiva na pasta de Infraestrutura, sem articulação formal com o partido.
A relação entre PT e PSB já vinha se desgastando desde as eleições municipais, quando João Campos não escolheu um nome petista para compor a chapa como vice-prefeito.
Desde então, lideranças petistas vêm dialogando com o governo estadual, com João Paulo desempenhando papel ativo na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) para abrir caminhos rumo a uma aproximação com Raquel Lyra.
A possível entrada de João Paulo no governo estadual seria um gesto simbólico e estratégico para consolidar a aproximação entre PT e PSDB em Pernambuco, realinhando forças políticas no estado.
Resta saber como o movimento será recebido por ambas as legendas e quais implicações terá para o cenário eleitoral de 2026.
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O grupo não especificou imediatamente quando as libertações acontecerão nem o que espera receber em troca.
Segundo a procuradoria, os argumentos dos advogados do ex-presidente não apresentam critérios para retirar os ministros do caso.
A ideia, que busca beneficiar Bolsonaro e aliados, esteve entre os assuntos abordados pelos líderes do partido durante uma reunião na última quinta-feira, 13 de março.
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