A imagem ilustra JHC ao lado de Bolsonaro e outra ao lado de Lula. Foto: Divulgação
Embora a justificativa seja a busca por mais recursos federais para Maceió, bastidores indicam que a principal motivação para a troca de partido do prefeito de Maceió, João Henrique Caldas, conhecido como JHC, seria a articulação para a nomeação de sua tia, a procuradora de Justiça, Maria Marluce Caldas Bezerra, ao Superior Tribunal de Justiça (STJ).
A informação foi divulgada nesta segunda-feira, 9 de dezembro, pelo jornal O Globo.
JHC está saindo do PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, para ingressar no PSD, sigla que integra a base do governo Lula. Vale lembrar que JHC foi o prefeito de capital mais votado do Nordeste, com o apoio dos bolsonaristas.
A escolha pelo PSD foi firmada após reuniões entre JHC, Eduardo Paes (PSD), prefeito do Rio de Janeiro, e João Campos (PSB), prefeito do Recife.
Apesar de cogitar inicialmente um retorno ao PSB, de João Campos, JHC optou pelo PSD devido à força política da legenda dentro do governo Lula e à influência de Paes, um dos principais articuladores do partido.
A procuradora, que atua no Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ-AL), é uma das candidatas à vaga no STJ e reúne atributos técnicos reconhecidos no meio jurídico. No entanto, a nomeação para o tribunal superior depende não apenas de seu currículo, mas também de articulações políticas no âmbito do Executivo e do Senado, responsável por sabatinar e aprovar os indicados.
De acordo com informações do O Globo, a filiação de JHC ao partido representa um reforço à sua articulação em Brasília. Ao deixar o PL, alinhado à oposição, e ingressar em uma sigla da base governista, o prefeito busca ganhar a confiança do governo Lula e, assim, aumentar as chances de sua tia figurar na lista de escolhidos para o STJ.
A manobra também está inserida em um contexto de reposicionamento político de JHC. Com a redução de mais de R$ 500 milhões no orçamento de Maceió para 2025, ele busca reforçar os laços com o Planalto para obter maior apoio financeiro.
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O parlamentar diz ser alvo de perseguição, critica o ministro do STF Alexandre de Moraes e chama a Polícia Federal de "Gestapo", polícia secreta da Alemanha nazista.
O texto que será analisado pelo parlamento também cria desconto parcial para aqueles que recebem entre este valor e R$ 7 mil, reduzindo o valor pago atualmente.
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