08 de outubro de 2024 às 18:38 - Atualizado às 19:05
Guilherme Boulos, candidato a prefeito por São Paulo. Foto: Renato Araújo/Câmara dos Deputados
O deputado federal e candidato à prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos (PSOL), foi o preferido entre os presos e menores infratores no primeiro turno das eleições municipais, recebendo 48% dos votos nas seções eleitorais de presídios e unidades da Fundação Casa.
A informação foi divulgada inicialmente pelo jornalista Pedro Campos, no Jornal Gente, um programa da Rádio Bandeirantes e TV BandNews, com base em dados do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP).
Boulos não liderou apenas no presídio Romão Gomes, onde policiais condenados estão detidos. Lá, ele e Tábata Amaral (PSB) obtiveram dois votos cada, enquanto Ricardo Nunes (MDB) alcançou 25 votos. José Luiz Datena (PSDB) não obteve votos.
No Centro de Detenção Provisória 4 de Pinheiros, zona oeste, Boulos foi o único candidato votado pelos detentos.
Pablo Marçal (PRTB) ficou em segundo lugar com 23%, seguido por Tábata Amaral (PSB) com 15%. O prefeito e concorrente a reeleição, Ricardo Nunes, ficou em quarto com 11%, e os demais candidatos não alcançaram 1%.
Foram instaladas 51 seções eleitorais em estabelecimentos prisionais e unidades de internação em São Paulo. Dos 2.729 presos e menores infratores aptos a votar, nem todos exerceram esse direito.
Segundo a legislação, o voto é permitido ao preso provisório, sem condenação definitiva.
Desde 2010, o TRE-SP adota essa prática para assegurar o direito ao voto e fomentar a cidadania, estabelecendo que cada seção eleitoral deve ter no mínimo vinte eleitores.
O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), e o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) avançaram para a segunda etapa da disputa pela prefeitura da capital paulista após um primeiro turno que havia se tornado imprevisível. Com 99,52% das urnas apuradas, o candidato à reeleição recebeu 29,49% dos votos e o parlamentar, 29,06%.
Os dois conseguiram superar Pablo Marçal (PRTB), que ficou em terceiro lugar, com 28,14%. O ex-coach foi a grande novidade da eleição e tinha chances de tirar um deles do segundo turno.
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