27 de agosto de 2024 às 19:04 - Atualizado às 19:21
Estande de tiro da Força Nacional de Segurança Pública. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), anunciou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fará um novo decreto que regula o uso de armas de fogo no Brasil, que será apresentado até a segunda-feira, 2 de setembro.
O "decreto corretivo", assim batizado por Wagner, fará ajustes após pressão da bancada da bala, que articulava para aprovar um projeto de decreto legislativo que susta parcialmente o que das novas regras feitas por Lula.
Apesar de o próprio ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, afirmar que o decreto de Lula precisava passar por ajustes, o governo reclamava de uma das principais exigências da bancada da bala, que queria derrubar um trecho que proíbe a instalação de clubes de tiro que estejam num raio de 1 quilômetro a instituições de ensino.
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"Assumi o compromisso consultando o presidente, que até sexta ou segunda teremos um decreto corretivo", disse Wagner. " O problema desse tema é que, como falei com Flávio (Bolsonaro), como virou polarizado demais, minha turma é a favor e a outra é contra, se perde o espaço principal da democracia, que é o da negociação, bom senso e equilíbrio."
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) elogiou a atitude de governo.
"É a coisa mais sensata a se fazer", afirmou.
O projeto de decreto em legislativo iria ser votado no plenário do Senado nesta terça-feira, 27, no que seria o último passo do Legislativo para derrubar o decreto de Lula.
A votação era acompanhada por representantes dos setores de armas no Brasil, entre eles o deputado federal Marcos Pollon (PL-MS), presidente do movimento Proarmas, um dos principais armamentistas do Brasil
Segundo o relator da matéria, senador Vanderlan Cardoso (PSD-GO), o acordo passou por um novo texto que possa satisfazer o governo e a indústria armamentícia.
"Chegamos a um entendimento em que o governo fará um novo decreto corrigindo essas distorções preservando os clubes de tiros e milhares de empregos em todo o País", disse.
Com isso, o projeto foi retirado da pauta do Senado, que avaliará o novo decreto para saber se trará a matéria novamente ao plenário.
O texto retiraria as seguintes regras criadas pelo governo Lula:
Estadão Conteúdo
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A falta de quitação da cobrança, após um prazo de 30 dias, pelo uso da rodovia, será considerada infração grave com multa de R$ 195,23 e cinco pontos na CNH.
Entre os pais, 82% concordam com essa restrição, também apoiada pela maioria dos entrevistados sem filhos (72%).
Diretor da estatal afirmou que o item é parte importante da transição energética e que o Governo Lula têm como objetivo colocar preços competitivos para consumidores para ajudar na sua massificação.
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