05 de outubro de 2024 às 15:52 - Atualizado às 16:07
Estudantes cotistas de Ensino Superior. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Estudantes cotistas que entraram na educação superior federal há dez anos tiveram uma taxa de conclusão 10% maior do que os não cotistas entre 2014 e 2023.
A informação está no Censo da Educação Superior divulgado na última quinta-feira, 3 de outubro, pelo Inep, o instituto ligado ao MEC, responsável pelo levantamento.
O documento mostrou também que, no último ano, 51% dos cotistas da rede federal concluíram o curso, contra 41% dos não cotistas.
O Prouni e o Fies, os programas de bolsa e de financiamento estudantil do Governo Federal para o Ensino Superior, impactaram positivamente a conclusão dos cursos.
Segundo o estudo, beneficiários do Prouni tiveram uma taxa de conclusão de 58%, enquanto os não beneficiários tiveram 36% em 2023.
Já entre os alunos com Fies, a taxa foi 49%, contra 34% dos que não utilizam o auxílio.
Segundo o MEC, o Brasil mudou o perfil do estudante da educação superior nos últimos 10 anos por meio da Lei de Cotas, principalmente nas instituições federais.
E agora precisa enfrentar outro desafio, como explicou ministro da Educação Substituto, Leonardo Barchini.
Pela primeira vez, a pesquisa mostrou o acesso à Educação Superior logo após a conclusão da educação básica.
As redes privada, federal e de ensino médio profissional foram mais eficientes em levar o estudante do ensino médio direto para o ensino superior, logo após a formatura.
As escolas particulares registraram 59%, as federais 58% e as técnicas 44% de eficiência. Já as escolas estaduais de ensino médio ficaram com 21%.
De acordo com o Censo, a oferta de vagas na graduação no Ensino a Distância cresceu quase 168% (167,5%) entre 2018 e 2023, a presencial reduziu 13,5%.
O ministro Leonardo Barchini, avalia que a Educação Superior no país continua crescendo.
A mesma tendência de crescimento foi registrada em relação às matrículas. Na EaD, elas mais do que dobraram (138,9%); na presencial, caíram 20,8%.
O resultado foi que os números de matriculados em uma modalidade e na outra quase que se igualaram, somando um total de quase dez milhões (9.976.782) de estudantes na graduação em 2023.
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De acordo com o Ministério da Saúde, a alteração está alinhada com uma tendência mundial de utilização da VIP, composta por partículas do vírus, em detrimento da versão oral, produzida com o vírus atenuado.
O Ministério de Relações Exteriores, em nota, informou estar "surpreso" com o tom ofensivo usado nas mensagens.
Apelidado de "Enem dos professores", a seleção fará parte de um pacote de ações para valorizar os professores brasileiros da educação básica.
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