Correios Foto: Reprodução/Internet
Mesmo enfrentando um déficit financeiro de R$ 3,2 bilhões em 2024, os Correios seguem com uma licitação milionária para publicidade, destinando R$ 380 milhões à propaganda institucional.
O processo de contratação, no entanto, levanta questionamentos, já que três das quatro agências finalistas possuem históricos de ligações com escândalos envolvendo gestões petistas.
Entre as concorrentes, a Cálix é associada a um ex-assessor de Agnelo Queiroz, investigado pela Polícia Federal.
A Filadélfia tem vínculos com um ex-sócio de Marcos Valério, operador do Mensalão, enquanto a Puxe pertence ao filho de um condenado por improbidade administrativa.
Apesar desses antecedentes, as agências seguem na disputa por parte do orçamento da estatal.
A licitação ainda está na fase de análise de recursos e pode se estender além da primeira semana de abril.
Desde 2022, os Correios operam sem contratos ativos de publicidade, mas os patrocínios cresceram sob a atual gestão.
A estatal sustenta a legalidade do certame, enquanto o elevado investimento em propaganda, diante de um cenário de crise e precarização dos serviços, gera críticas e desconfiança.
O rombo de R$ 3,2 bilhões registrado pelos Correios em 2024 foi responsável por metade do déficit total de R$ 6,3 bilhões das estatais federais.
O impacto financeiro da estatal postal tem gerado preocupação no governo, que busca alternativas para reverter a crise e garantir a sustentabilidade da empresa, que enfrenta uma queda nas receitas do mercado postal e desafios estruturais desde a inclusão no Plano Nacional de Desestatização.
A estatal, que ainda mantém o monopólio sobre serviços postais essenciais, como o envio de correspondências e selos, enfrenta uma grave crise financeira.
O governo federal, em resposta a essa situação, está buscando novas fontes de receita para os Correios, incluindo a exploração de novos segmentos de mercado, como banco digital, marketplace e logística para saúde.
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