10 de fevereiro de 2024 às 13:09
Devido à Operação Tempus Veritatis, deflagrada pela Polícia Federal (PF) na quinta-feira, 8 de fevereiro, cinco generais com quatro estrelas, hoje na reserva, estão entre os alvos da operação.
A PF, que tem como alvo o ex-presidente Jair Bolsonaro, investiga também os militares do Alto Escalão do Exército que atuaram na gestão passada, que são eles: Walter Braga Netto (candidato a vice-presidente de Bolsonaro em 2022), Paulo Sérgio Nogueira (ex-ministro da Defesa), Augusto Heleno (ex-ministro do GSI), Estevam Theophilo (ex-chefe do Coter, Comando de Operações Terrestres) e o almirante Almir Garnier (ex-comandante da Marinha).
Theofilo comandou o Coter até 1 de dezembro de 2023 e foi o último general dos citados, a deixar a ativa.
Um general de quatro estrelas, possui a patente mais alta dentro das Forças Armadas. Quando ativos, não podem estar na reserva remunerada.
O militar desta patente é responsável por mandar e comandar o exército. Em outros países, o cargo equivale à patente de marechal.
"Um general do Exército Brasileiro exerce o comando, a chefia e a direção no mais alto nível da força terrestre", diz o Exército em comunicado ao UOL.
O cargo disponibiliza um salário de R$13.471,00 para generais, o que é considerado uma remuneração básica de cada patente.
Fora o soldo, os militares desta categoria recebem adicionais e gratificações que podem até dobrar os vencimentos de um militar das Forças Armadas. Existem 6 tipos de adicionais e cada um deles acrescenta uma porcentagem diferente no soldo final do general. Para as gratificações, existem duas.
Augusto Heleno, ex-ministro general do Gabinete de Segurança Instituição (GSI), foi um dos alvos da Operação Tempus Veritatis, da PF, aprovada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, deflagrada na manhã desta quinta-feira, 08 de fevereiro.
A Polícia Federal, ao investigar o tenente-coronel Mauro Cid, encontrou um vídeo no computador de Cid, uma reunião ministerial de 2022, comandada pelo então presidente Jair Bolsonaro onde há falas de Heleno sobre as eleições.
"Não vai ter revisão do VAR. Então, o que tiver que ser feito tem que ser feito antes das eleições. Se tiver que dar soco na mesa é antes das eleições. Se tiver que virar a mesa, é antes das eleições”, afirmou Augusto Heleno.
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